Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Virginia Magliano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-23072019-143737/
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Resumo: |
As crianças pequenas, com idade entre 4 e 7 anos, ainda são pouco reconhecidas como protagonistas dos estudos acadêmicos, notadamente em Arquitetura e Urbanismo, embora desde a década de 1970 essa inquietação esteja presente na literatura. No Brasil é relativamente recente a preocupação em considerá-las interlocutoras competentes para fornecerem informações sobre si mesmas (as primeiras teses nesse campo datam do início dos anos 2000), participação notada sobretudo em estudos que utilizaram observação participante, nos quais ocasionalmente as crianças foram contatadas. Essa situação está se modificando, mas a passos lentos, pois ouvir crianças pequenas não é tarefa fácil, em especial aquelas com deficiência intelectual. A psicologia, a educação e a sociologia, por vezes, consideram a opinião de crianças pequenas com deficiência, apesar de poucos estudos abrirem espaço para a voz daquelas com deficiência intelectual. Os pesquisadores em campos de Arquitetura e Urbanismo se aventuraram ainda menos nessa área, logo, pouco se sabe sobre a opinião dessas crianças sobre o ambiente, principalmente em relação à percepção e à qualificação espacial. Ao investigar tal questão, esta tese objetiva adaptar e aplicar à Arquitetura e Urbanismo instrumentos de coleta de dados provenientes de psicologia, educação e sociologia, direcionados a crianças pequenas com deficiência intelectual. A tese é resultado de pesquisa de caráter qualitativo, exploratório e interdisciplinar, por meio de revisão bibliográfica e estudos de caso em quatro instituições especializadas no atendimento de pessoas com deficiência intelectual. A elaboração e a aplicação dos instrumentos de pesquisa especialmente preparados para interlocução com crianças pequenas com Síndrome de Down têm ancoragem nas entrevistas com profissionais e nos grupos focais com pais de crianças atendidas pelos mesmos. Os dados coletados permitem a elaboração de diretrizes específicas para o aperfeiçoamento do material técnico desenvolvido e indica modos para facilitar o planejamento e a realização de pesquisas voltadas para esse público-alvo. Espera-se, assim, contribuir para futuras pesquisas que considerem a opinião destes usuários no que tange à qualidade espacial dos ambientes em que se inserem e, ao mesmo tempo, apoiar arquitetos e urbanistas no exercício profissional voltado a este perfil de usuários. |