Avaliação de diferentes fontes e teores de proteína degradável no rúmen sobre o desempenho e parâmetros ruminais e sanguíneos de vacas holandesas em final de lactação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Imaizumi, Hugo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191218-174558/
Resumo: Foram utilizadas quatro vacas Holandesas alimentadas com silagem de milho e produzindo em torno de 12 kg/dia de leite, num delineamento em Quadrado Latino 4x4, com o objetivo de se avaliar o efeito de dietas com dois teores de PB, provenientes de farelo de soja e/ou uréia, sobre o desempenho lactacional, digestibilidade de nutrientes e parâmetros ruminais e sanguíneos. As dietas continham milho floculado (360 g/L) e o suplemento protéico oferecido foi farelo de soja e/ou uréia, variando-se o nível e fonte de proteína, de forma a obter quatro tratamentos distintos: (A) farelo de soja, apresentando 10,05% de PB na dieta; (B) uréia, apresentando 10,05% de PB na dieta; (C) farelo de soja e uréia, apresentando 13,70% de PB na dieta; e (D) farelo de soja, apresentando 13,70% de PB na dieta. Os tratamentos B e C caracterizavam-se por possuírem maiores teores de proteína degradável no rúmen. O consumo e eficiência alimentar, produção de leite, teores e produções de proteína e sólidos totais não foram afetados (P>0,05). A utilização de uréia como fonte exclusiva de proteína levou a um aumento (P<0,05) no teor de gordura sem, no entanto, alterar a produção de gordura (P>0,05). Os parâmetros ruminais, como pH, porcentagem de acetato, propionato, butirato, relação acetato: propionato e glucose plasmática não foram afetados (P>0,05) pelos tratamentos. As dietas com maiores teores de PB levaram a um maior (P<0,05) acúmulo de AGV e a maiores (P<0,05) concentrações de amônia ruminal e de uréia plasmática