Combinação entre fontes protéicas e energéticas com diferentes degradabilidades ruminais para vacas em lactação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Barnabé, Eberson de Castilho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191108-101538/
Resumo: Avaliou-se quatro vacas Holandesas multíparas em um delineamento do tipo Quadrado Latino 4x4. Os animais estudados eram providos de cânulas no rúmen e duodeno e possuíam produção média de leite de 23 kg/dia e 130 dias de lactação. Através de um arranjo fatorial de tratamentos, objetivou-se determinar o efeito da tentativa de sincronização ruminal entre duas fontes de proteína (grão de soja cru ou tostado) e de amido (milho moído fino ou floculado a 360 g/L). Os tratamentos não afetaram (P>0,05) o consumo de matéria seca, porém animais recebendo milho floculado tenderam a aumentar (P=0,12) a produção de leite e diminuir (P=0,12) o teor de gordura no leite. A tostagem do grão de soja não levou (P>0,05) a melhor desempenho lactacional dos animais. O pH ruminal não foi afetado (P>0,05) pelos tratamentos. Tanto a tostagem do grão de soja quanto a floculação do milho diminuíram (P<0,01) as concentrações ruminais de nitrogênio amoniacal. Animais recebendo milho floculado tenderam (P=0,102) a apresentar maiores concentrações totais de AGV. As digestibilidades ruminal e no trato total dos nutrientes não foram afetados (P>0,05) pelos tratamentos, com exceção de uma tendência para maior (P=0,06) digestibilidade ruminal de amido quando se forneceu soja crua, ao invés de soja tostada.