Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Verly Junior, Eliseu |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-08092009-084842/
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Resumo: |
Introdução: A adolescência destaca-se como um período de elevada demanda de nutrientes. No entanto, a dieta deste grupo freqüentemente tem sido descrita como elevada em gorduras saturadas e sódio, e pobre em diversos nutrientes. Objetivo: estimar a prevalência de inadequação da ingestão de nutrientes e estimar os componentes de variância da ingestão de nutrientes entre adolescentes do município de São Paulo. Métodos: Estudo transversal, com amostra representativa da população de adolescentes do município de São Paulo, conduzido no ano de 2003. Foi coletado um recordatório de 24 horas (R24h) para cada participante (n=525), além de dados socioeconômicos e antropométricos. A medida de variabilidade da ingestão foi calculada por meio de duas replicações do R24h em uma subamostra desta população, nos anos de 2007 e 2008. A ingestão habitual foi estimada utilizando o software PC-SIDE, que utiliza o método desenvolvido pela Iowa State University. As prevalências de inadequação foram calculadas pelo método da EAR com ponto de corte, entre os sexos e entre os estratos de renda familiar per capita (RFPC), escolaridade do chefe da família, estado nutricional e etilismo, posteriormente comparados utilizando o teste de proporções. Para a estimativa da contribuição do dia da semana e do mês do ano para variância total da ingestão dos nutrientes e de energia, foi utilizado modelo de efeitos aleatórios. Foram calculadas as razões de variância (RV) intra-pessoal sobre a inter-pessoal, e o número de coletas de R24h necessárias para estimativa da ingestão habitual de nutrientes e energia entre adolescentes. Resultados: As prevalências de inadequação mais elevadas foram relativas às vitaminas E (99% e 99%), magnésio (89% e 84%), vitamina A (78% e 71%), vitamina C (79% e 73%, p<0,05) e fósforo (49% e 71%, p<0,05), para o sexo masculino e feminino, respectivamente. A proporção de indivíduos com ingestão superior ao recomendado de cálcio foi menor que 1%. A prevalência de inadequaçãoda ingestão das vitaminas A, C, B6, B12, fósforo e riboflavina foi mais elevada (p<0,05) nos estratos de menor RFPC e escolaridade do chefe da família. A contribuição para a variância total da ingestão relativa ao dia da semana e mês do ano foi inexpressiva (<8%). As RVs variaram de 1,15 para o cálcio a 7,31 para a vitamina E. O número de R24h necessários para estimar a ingestão habitual variou de acordo com o nutriente: em torno de 15 para o sexo masculino e 8 para o sexo feminino. |