Ingestão habitual de nutrientes por adultos e idosos residentes no município de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Morimoto, Juliana Masami
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-01032011-133044/
Resumo: Introdução O consumo alimentar está associado com prevenção ou com risco de doenças e por isso sua estimativa pode ser utilizada como importante fonte de informação para o planejamento de políticas públicas em nutrição. Objetivo Estudar a ingestão habitual de nutrientes em uma amostra representativa de adultos e idosos residentes no município de São Paulo, segundo características sociodemográficas. Métodos Estudo transversal, com amostra representativa da população de adultos e idosos do município de São Paulo, conduzido no ano de 2003 (ISA-2003). Foi coletado um recordatório alimentar de 24 horas (R24h) para cada participante (n=1663), além de dados socioeconômicos e antropométricos. A medida de variabilidade da ingestão foi calculada por meio de duas replicações do R24h em uma subamostra desta população, no ano de 2007 (ISA-2007). A ingestão habitual foi estimada por meio do método desenvolvido pelo Iowa State University no programa PC-SIDE. As prevalências de inadequação foram calculadas pelo método da EAR como ponto de corte, segundo sexo, escolaridade do chefe da família, escolaridade do indivíduo e estado nutricional, posteriormente comparados utilizando o teste de proporções. Foram calculadas as razões de variância intrapessoal sobre a interpessoal entre os sexos. Resultados As prevalências de inadequação mais elevadas foram relativas às vitamina A (67por cento e 58por cento ), vitamina C (52por cento e 62por cento ), tiamina (41por cento e 50por cento ) e riboflavina (29por cento e 19por cento ), para o sexo masculino e feminino, respectivamente. A proporção de indivíduos com ingestão superior ao recomendado de cálcio foi menor que 2por cento e de sódio maior do que 99por cento . A prevalência de inadequação de vitaminas A, C, tiamina, riboflavina e niacina e dos minerais cobre, fósforo e selênio foi mais elevada entre os indivíduos com menor escolaridade, tanto do chefe da família como do indivíduo. Observaram-se diferenças nas frações das variâncias intrapessoais de alguns nutrientes segundo gênero. Conclusão Os adultos e idosos residentes do município de São Paulo apresentaram altas prevalências de inadequação na ingestão das vitaminas A, C, tiamina e riboflavina em ambos os sexos, principalmente entre os com menor escolaridade