Angústia e a proximidade com estéticas vanguardistas: análise das imagens, do narrador e seu conflito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Dafferner, Silvia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-13042009-151245/
Resumo: Desde a publicação de Angústia, em 1936, tem-se observado que a crítica dedicoulhe uma atenção desigual, não a colocando em realce como se pretende neste trabalho. O intuito da análise da obra de Graciliano Ramos, (1892 AL 1953 RJ), é destacar sua importância e singularidade no cenário da Literatura Brasileira, distinguindo-a das obras produzidas na década de 1930; aproximando-a daquelas que são símbolo de modernidade, obras essas, marcadas pelo distanciamento do realismo presente, na literatura, até o final do século XIX (Hauser); observando o pensamento de Graciliano quanto a seu projeto político e literário, presentes em Angústia. Esta análise faz aproximações com a estética expressionista e com a Nova Objetividade; no caso do Expressionismo, associando-o às imagens grotescas encontradas com freqüência nessa obra de Graciliano e, quanto a Nova Objetividade, esta se aproxima da visão crítica às instituições sob o olhar do protagonista; observa também a construção da personagem, um homem solitário, isolado, segundo Fehér, em uma sociedade social.