Como estava triste o céu: marcas da solidão, angústia e ética da responsabilidade em Graciliano Ramos.
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1918 |
Resumo: | O Brasil da década de 1930 passava por transformações decorrentes de um processo de modernização, essas transformações não implicavam em mudanças apenas físicas dos espaços, mas sobretudo na subjetividade dos existentes. Não se tratava de transformações apenas do espaço do fora, nem de transformações de nível legal, da transição de um país rural e supersticioso para um estado burocrático e citadino. Não se tratando apenas desse espaço do fora, que já foi tão bem trabalhado pela historiografia brasileira, essa dissertação vem tratar do espaço do dentro, no entanto, para se tratar desse espaço subjetivo, foi necessário passar por essas transformações, como dispositivos que implicaram em composições de subjetividades e de identidades. Essa dissertação lida com um problema central no conjunto de obras do escritor Graciliano Ramos, mas que até então parecia não receber a devida importância: trata-se do problema da ética, do egoísmo, da solidão. Nesse sentido, isolamos duas obras para serem analisadas, elas são S. Bernardo e Angústia Assim, o que nos propomos finalmente é filtrar a representação da ética ao longo da existência desse autor, a partir da interpretação de sua obra As marcas deixadas no tempo foram combustíveis para localizarmos como essa ética que chamamos de responsabilidade vai se mostrando ao longo da obra do autor estudado, como em confluência com o ressentimento e a amargura que vão se petrificando nessa obra, para tanto, tudo só foi possível ao anunciarmos a própria influência que as transformações da sociedade da década de 1930 no Brasil tiveram por sobre as obras e o autor nordestino. |