Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Morais, Juliana Marques |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-27072020-132045/
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Resumo: |
Nesse trabalho procuramos compreender os usos estratégicos da demonização de adversários religiosos no contexto dos conflitos sectários que ocorreram no Norte da África entre os séculos IV e V d.C. Nosso intuito é identificar como, e em quais contextos específicos, os cristãos envolvidos nas disputas suscitadas pela controvérsia donatista moldaram e reforçaram identidades coletivas por meio da oposição aos adversários religiosos. Por meio de estudos de casos, buscamos analisar o processo de demonização dos adversários a partir das construções das memórias sociais, das identidades relacionadas às histórias de violências e ao legado dos mártires. Buscamos compreender, também, como os agentes envolvidos nas ações de violência coletiva conceberam essas ações como uma forma de \"combate ao diabo\". Por fim, nosso objetivo é entender como o mesmo discurso foi mobilizado pelos dois lados da disputa e quais os usos estratégicos dessa concepção. |