Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Pinto, José Paulo Guedes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12140/tde-17012012-153429/
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é analisar criticamente as transformações pelas quais o sistema capi-talista vem passando nas relações de produção com a emergência das novas tecnologias de informação e comunicação. A apresentação leva em consideração o fato de que hoje o capital subordina a produção com uma intensidade nova e de um modo novíssimo ligado à emergên-cia do conhecimento-capital. Apoiado na tese da desmedida do valor de Prado (2005), este trabalho retoma as formas de subsunção do trabalho ao capital (formal, material e real) deriva-das d\'O Capital de Karl Marx, procurando delinear uma sequência lógica e histórica para a gênese de uma nova forma, qual seja, a subsunção intelectual do trabalho ao capital, que seria típica de um período de produção pós-grande industrial. Para explicitar mais esses processos de mudança, toma como objeto de estudo a indústria fonográfica. Esta, por depender em última instância do trabalho criativo (uma vez que é intensiva em conhecimento e inovações), vem sofrendo os efeitos da emergência das novas tecnologias de uma forma bastante negativa do ponto de vista do capital e de uma forma, talvez, muito positiva no que tange à produção e à distribuição de mercadorias de forma autônoma e independente do capital. Através de estu-dos de caso e evidências empíricas, procura demonstrar como as descontinuidades que estão presentes na indústria fonográfica, principalmente as que emergiram no século XXI, mudaram de uma vez por todas os modelos de negócios tradicionais desta indústria. Ao final demostra que, apesar de hoje em dia existir cada vez mais a possibilidade da criação de música de forma autônoma e independente, a produção de música ainda é realizada por trabalhadores que, no limite, estão subsumidos intelectualmente à relação de capital. |