Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gosling, Flavio Jose |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-23042018-130349/
|
Resumo: |
Transições profissionais são cada vez mais comuns no mundo do trabalho. Para o médico, estas tomam uma dimensão maior considerando o tempo e o custo da formação, sendo ainda tema pouco estudado. O objetivo deste trabalho é compreender as vivências de médicos que reescolheram a especialidade, investigando os fatores envolvidos e o significado da mudança. Em uma abordagem qualitativa, foram realizadas entrevistas com médicos que mudaram de especialidade depois de trabalhar na área pelo menos um ano. Foi observado que poucos médicos trocaram sua especialidade por mudança ou ampliação de interesse. A maioria ficou insatisfeita com a primeira área escolhida já com pouco tempo de prática. Sobrecarga, organização do trabalho, estresse com o cotidiano da prática e estilo de vida decorrente da área foram os fatores de desgaste. Apesar das críticas do meio social, a transição foi possível, com rápida empregabilidade. Referiram grande satisfação com a nova prática e não representaram a mudança como falência na trajetória profissional. Como estratégia individual para lidar com a insatisfação, a mudança de especialidade parece positiva. Por outro lado, é importante refletir se com a reescolha não existe o risco de um vazio de significações, para o próprio sujeito e as práticas médicas como um todo |