Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Maia, Mariana Beraldo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23134/tde-27082021-131245/
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho in vitro foi avaliar a superfície de esmalte submetida ao desafio erosivo e abrasivo com diferentes ingredientes ativos para o controle da progressão de lesões de desgaste dental erosivo. Para tanto, 100 amostras de esmalte (3x3x1,5mm) foram confeccionadas a partir de terceiros molares humanos hígidos. As amostras foram divididas em 10 grupos, onde foram randomizadas aleatoriamente em: G1- Controle positivo - Colgate total 12 (CT), G2- Controle negativo - água destilada (AD), G3- Bianco Pró-Clinical (BPC) G4- Bianco Advanced Repair (BAR), G5- Elmex Sensitive (ES), G6- Elmex Anti-cárie (EAC), G7-Elmex Erosion (EE) G8-Sensodyne Rápido Alívio (SRA), G9- Sensodyne Repair&Protect (SRP) e G10- Colgate Pró-Alívio (CPA). Todos os grupos foram submetidos à ciclagem erosiva-abrasiva. O desafio erosivo consistiu em 5 minutos de imersão das amostras em ácido cítrico a 0,3% (pH 2,3), seguido de 60 min de imersão em saliva artificial. Esse procedimento foi realizado 4 vezes ao dia, por 5 dias. O desafio abrasivo foi realizado com uma suspensão com os diferentes dentifrícios por 15 segundos (2 min de exposição total a suspensão de dentifrício), 2 vezes ao dia, 30 minutos após o primeiro e o quarto desafio erosivo. Ao final, todos os espécimes foram avaliados em Perfilometria Óptica para avaliação da perda de superfície (PS) em µm e rugosidade de superfície (Ra). Além disso, foi realizada microscopia eletrônica de varredura (MEV) em três amostrada de cada grupo (n=3). Os dados foram analisados pelos testes ANOVA um critério de medidas repetidas, e Tukey. O nível de significância foi estabelecido em 5%. Todos os grupos apresentaram PS de esmalte após o experimento, sendo que tal perda difere em µm entre cada dentifrício utilizado, porém nenhum grupo diferiu significativamente dos grupos controle. Os grupos EAC, BPC e ES apresentaram os menores valores de PS, mas só diferiram dos grupos SRA (p=0,000) e CPA (p=0,001). O grupo que apresentou maior valor de PS foi o SRA, que por sua vez, não diferiu dos grupos CPA, SRP e dos grupos controle positivo (CT) e negativo (AD) (p>0,05). Para a rugosidade, os resultados mostraram que nenhum dentifrício diferiu significativamente do grupo controle negativo (p>0,05). Em relação as MEVs, pode-se observar um padrão prismático do esmalte desmineralizado, típico de um esmalte erodido. Concluiu-se que embora a perda da superfície do esmalte tenha ocorrido em diferentes graus, essa foi menor ou similar ao controle negativo na maioria dos dentifrícios utilizados, demonstrando que os componentes ativos dos dentifrícios exerceram certo efeito protetor, principalmente aqueles contendo TriCálcio Fosfato e Fluoreto de Amina, e que a prescrição desses produtos são opções seguras e que podem ser decisivas no controle do desgaste dental erosivo. |