Efeito de dentifrício fluoretado contendo hexametafosfato de sódio na erosão inicial do esmalte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Márjully Eduardo Rodrigues da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/182307
Resumo: Este estudo in vitro avaliou o efeito de dentifrício fluoretado (F) contendo ou não hexametafosfato de sódio (HMP) em inibir ou reparar a erosão inicial do esmalte. Blocos de esmalte bovino hígido (n=48) e desmineralizado (n=48) foram selecionados por dureza superficial inicial e submetidos a 4 grupos experimentais (12 blocos/grupo): Placebo (sem F e HMP), 1100 ppm F, 1% HMP e 1100 ppm F + 1% HMP. Para a análise do efeito protetor, os blocos de esmalte hígido foram imersos uma única vez em solução de dentifrícios com saliva humana por 2 minutos. Em seguida, os blocos foram submetidos a 4 desafios erosivos com ácido cítrico (0,75%, pH 3,5) por 1 minuto, sob agitação. A percentagem de variação da dureza superficial (%SH) foi calculada após os tratamentos e pós desafios ácidos de 1, 2, 3 e 4 minutos. Para a análise do efeito reparador, o esmalte desmineralizado foi tratado e submetido aos mesmos desafios erosivos, como descritos anteriormente. A partir de então, %SH foi calculada após a desmineralização, tratamentos e desafios ácidos de 1, 2, 3 e 4 minutos. Experimento adicional foi realizado para análise da deposição de precipitados por microscopia eletrônica de varredura (MEV) em esmalte desmineralizado. Os dados foram submetidos à análise de variância de medidas repetidas a dois critérios, seguida pelo teste de Student-Newman-Keuls (p<0,05). Os resultados mostraram que o grupo placebo apresentou a menor capacidade de inibir e reparar a erosão do esmalte (p<0,001). A perda de dureza aumentou durante repetidos desafios ácidos para todos os grupos; no entanto, o efeito contra a erosão do dentifrício com F/HMP mostrou-se mais resistente. Dentifrícios contendo 1100 ppm F + 1% HMP apresentou maior capacidade de inibir e reparar a erosão do esmalte seguido pelos grupos 1% HMP e 1100 ppm F (p<0,001). Na MEV observou-se deposição de precipitado no esmalte para todos os grupos, formando uma camada mais espessa e homogênea nos grupos com HMP. Concluiu-se que o dentifrício contendo 1100 ppm F e 1% HMP teve um efeito superior quando comparado ao 1100 ppm F em inibir a erosão inicial do esmalte, reparar o esmalte previamente erodido e resistir aos repetidos desafios erosivos.