Avaliação comparativa in vitro do efeito de dentifrícios anti-erosivo e convencional fluoretados na prevenção da erosão dentária associada à abrasão em esmalte humano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Soares, Genaina Guimarães
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8634
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar, comparativamente, in vitro, o efeito de duas formulações de dentifrícios anti-erosivos e um dentifrício fluoretado convencional na prevenção da erosão dentária (ERO) associada à abrasão (ABR). Foram utilizados 108 blocos de esmalte humano hígidos que, após a microdureza Knoop superficial foram distribuídos aleatoriamente em 9 grupos (N=12): Grupos 1 e 2 - dentifrício anti-erosivo MI Paste ® Plus (Recaldent ™ CPP- ACP + 900 ppmF de NaF; GC Corporation); Grupos 3 e 4 - dentifrício anti-erosivo Sensodyne® Pró-esmalte (NKO3 + 1.450 ppmF de NaF; GlaxoSmithKline); Grupos 5 e 6- dentifrício convencional Sensodyne® Original (sem flúor; GlaxoSmithKline); Grupos 7 e 8 – dentifrício fluoretado convencional Crest® (1.100 ppmF de NaF; Procter & Gamble®); Grupo 9 – erosão (ERO) somente (controle). Ciclos de des-remineralização foram realizados durante 5 dias com 4 desafios erosivos diários de 5 min com Coca-Cola® (pH 2.6). As amostras foram armazenadas em saliva artificial entre os ciclos e durante a noite. A abrasão (ABR) foi realizada em máquina de escovação (280 oscilações/min com carga de 100g) com os respectivos dentifrícios diluídos (1:2) diariamente, imediatamente (ERO+I-ABR) nos grupos ímpares ou 30 min após a erosão (ERO+30-min-ABR) nos grupos pares. O percentual de mudança na dureza superficial do esmalte (%MDS) foi determinado através da microdureza Knoop (50g/15s) e o desgaste foi quantificado através de perfilometria (µm). Perfilometria 3D foi realizada em 3 amostras escolhidas aleatoriamente de cada grupo após o experimento. O grupo ERO apenas (controle) promoveu maior mudança na dureza do esmalte (58%) do que a abrasão independente do dentifrício utilizado (p=0,000), seguido em ordem decrescente pelo Grupo 1 (42%); Grupos 2 e 6 (34%), Grupo 5 (28%); Grupos 3 e 8 (26%) e Grupos 4 e 7 (21%). A abrasão após 30 min do desafio erosivo não teve efeito protetor do esmalte quando comparada à abrasão imediata (p>0.05). A análise de perfilometria mostrou que a abrasão leva ao maior desgaste do esmalte do que a erosão sozinha (p=0,02). As amostras de esmalte tratadas com MPP e SO mostraram superfícies mais lisas do que as tratadas com dentifrícios PE e convencional fluoretado. Concluiu-se que, os dentifrícios com formulações anti-erosivas não foram superiores na prevenção dos efeitos da erosão/abrasão no esmalte humano comparados ao dentifrício fluoretado convencional. O tempo de espera entre a exposição ao ácido e a realização da escovação teve efeito limitado no esmalte erodido