Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Lima, Leonardo Custodio de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23134/tde-26022021-074132/
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Resumo: |
A hipersensibilidade dentinária pode ocorrer nos casos avançados de desgaste erosivo e os dentifrícios dessensibilizantes, também com versões clareadoras, são opções de tratamento. O uso desses não pode resultar em desgaste adicional do esmalte em pacientes com desgaste erosivo, os quais possuem a queixa frequente de dentes amarelados. Este estudo avaliou a perda de superfície (PS, em µm, com um perfilômetro ótico) e a alteração de cor (?E, espectrofotômetro de luz ultravioleta, com os parâmetros do sistema CIELAB - omission Internationale de I clairage *, a*, b*) do esmalte dental bovino polido, após uma ciclagem erosiva (2 min de imersão em ácido cítrico a 1%, seguido de 60 min em saliva artificial; 6x/dia; 5 dias) e abrasiva (15 s de escovação com suspensão de dentifrício/saliva artificial na proporção de 1:3, com 2 min de exposição à suspensão, 2×/dia), realizada com os seguintes dentifrícios clareadores e dessensibilizantes ou somente clareadores (n=10, para cada análise): Sensodyne Repair & Protect - Regular (SRP); Sensodyne Repair & Protect - Whitening (SRPW); Colgate Sensitive (CS); Colgate Sensitive Branqueadora (CSB); Colgate Sensitive Pró-Alívio (CSPA); Colgate Sensitive PróAlívio - Real White (CSPARW); Colgate Total 12 - Clean Mint (CT); Colgate Total 12 - Professional Whitening (CTPW); Sensodyne True White (STW); Curaprox Black is White (CBW); Oral-B 3D White Perfection (OB3D). Como controle, a escovação com saliva artificial foi realizada. Um grupo apenas com desafio erosivo foi incluído. Adicionalmente, foram realizadas medições do pH e de liberação de flúor dos dentifrícios testados, além da análise de microscopia eletrônica de varredura, para análise qualitativa de suas partículas, e caracterização química das mesmas, por espectroscopia de raios X por dispersão em energia (EDS). Os dados foram estatisticamente avaliados (?=0,05). A correlação entre os dados de PS e de concentração de flúor e pH dos dentifrícios foi determinada. A PS dos grupos CSP, CBW, CSPW, SRP, SRPW, CT e do grupo erosão não difeririam entre si (p>0,05), mas foram menores do que a do grupo controle (p<0,05). O grupo CS foi único que apresentou uma PS significativamente maior do que o controle (p=0,04). Os outros grupos não diferiram do controle (p>0,05). Para a alteração de cor, os dentifrícios não diferiram do grupo controle e nem entre eles (p>0,05), com exceção do creme dental CT, que apresentou menor alteração de cor que o grupo controle (p<0,003). Os valores de pH dos dentifrícios variaram de 6,5 a 8,4. Os valores de concentração de fluoreto variaram de 41,04 ppm a 1650 ppm. Uma correlação negativa moderada foi encontrada entre a PS e a concentração de flúor (?=-0,51); uma fraca correlação negativa foi observada entre a PS e o pH (?=-0,33); e uma fraca correlação positiva entre PS e ?E (?=0,31). A maioria dos dentifrícios testados produziu perda superficial menor ou similar do que grupo escovado com saliva, indicando que são opções seguras para serem utilizadas por pacientes com alto risco de desgaste erosivo. A perda superficial foi moderadamente influenciada pela concentração de flúor dos dentifrícios. Nenhum dentifrício influenciou significativamente a cor do substrato erodido/abrasionado. |