Tradução comentada da obra Le Petit Prince, de Antoine de Saint-Exupéry, do francês ao nheengatu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Trevisan, Rodrigo Godinho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8160/tde-07082017-124328/
Resumo: A língua geral amazônica (LGA), língua de base tupi, chamada em meados do século XIX de nheengatu (nheenga língua + katu bom, boa), foi mais falada que o português em toda a Amazônia até o término do século XIX. Após uma série de fatores que levaram ao seu enfraquecimento, hoje se concentra na região do Alto Rio Negro, onde é língua oficial do município de São Gabriel da Cachoeira AM. Por ser uma língua historicamente veiculada pela oralidade e pela ainda tímida elaboração de materiais para seu estudo e divulgação, iniciativas relacionadas à tradução ao nheengatu mostram-se como estratégias interessantes a favor da revitalização dessa língua e da contribuição para a consolidação de um registro escrito na mesma. Insere-se nesse contexto a tradução do livro Le Petit Prince, de Antoine de Saint-Exupéry, do francês ao nheengatu. O registro escrito adotado em minha proposta de tradução foi estabelecido com base nos textos em e sobre o nheengatu produzidos entre a segunda metade do século XIX e a primeira do século XX e no confronto desse período com a língua em seu estado atual. Além de aumentar o número de materiais escritos na língua, utilizados principalmente no ambiente escolar amazônico, a tradução proposta nesta dissertação vem acompanhada de uma seção em que apresento comentários a respeito das escolhas tradutológicas adotadas por mim, que se relacionam a aspectos linguísticos e culturais envolvidos no processo tradutório. Com o propósito de contribuir não apenas para o fortalecimento do nheengatu, as discussões sobre questões teóricas e modalidades de tradução também podem se somar às contribuições no campo dos Estudos da Tradução.