A substancialidade no tratado das Categorias: as substâncias segundas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Uemura, Rodrigo Sponchiado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-01122020-165613/
Resumo: A substancialidade no tratado das Categorias é uma questão complexa, tanto na esfera das substâncias primeiras quanto na esfera das substâncias segundas. Os critérios de substancialidade que podem ser extraídos do texto aristotélico delimitam explicitamente o que há de maior grau ontológico na proposta aristotélica, mas esses mesmos critérios podem causar problemas sobre onde situar as chamadas substâncias segundas na ontologia do tratado. As substâncias segundas devem ser entendidas como entidades que funcionam de maneira muito peculiar, principalmente por causa de suas características por vezes incompatíveis com afirmações a respeito da categoria da substância e por vezes problemáticas com relação ao que de fato faz delas substâncias. Outras entidades universais como as diferenças flertam com uma candidatura à substancialidade e ameaçam a exclusividade declarada das substâncias segundas como únicas outras coisas, além das substâncias primeiras, a serem consideradas substâncias. Com isso, o objetivo proposto para o caso das substâncias segundas é desvendar o seu lugar no sistema categorial aristótelico do tratado das Categorias e propor critérios a fim de restringir a esfera das substâncias segundas em relação a outras entidades.