As formas substanciais na Metafísica de Aristóteles

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Zanchin, Pedro Teixeira
Orientador(a): Zillig, Raphael
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/249836
Resumo: Em Metafísica Z, Aristóteles argumenta que as substâncias primeiras são as formas imanentes dos particulares concretos. As formas substanciais de particulares concretos da mesma espécie são exatamente iguais. Ao mesmo tempo, Aristóteles ataca a metafísica platônica em Z 13-16, sustentando, contra ela, que nenhum universal é substância. Esta pesquisa tem por objetivo principal avaliar duas alternativas para lidar com esse problema: a primeira defende que as formas imanentes de particulares da mesma espécie são entidades não repetíveis, numericamente distintas; a segunda entende essas formas como entidades universais, e qualifica os argumentos de Z 13-16, diminuindo o seu escopo para os universais platônicos. Eu defendo, através da reconstrução dessas leituras e da análise dos textos de Aristóteles, que as leituras universalistas, quando consideram seriamente o caráter constitutivo das formas substanciais desenvolvido a partir da Física, é capaz de absorver as principais intuições das leituras particularistas e construir a doutrina da substância do livro Z de maneira coerente.