Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Takeara, Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-09022007-165243/
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Resumo: |
Avaliaram-se diferentes níveis de lisina digestível para frangos de corte, machos, utilizando-se 1050 aves dos 12 aos 22 e 1015 aves dos 37 aos 49 dias de idade. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos, sete repetições e as unidades experimentais continham, respectivamente, trinta e vinte e nove, correspondentes às fases inicial e final. Nas duas fases, as dietas dos tratamentos eram isoenergéticas e isoprotéicas à base de milho e farelo de soja, suplementadas dos demais aminoácidos, quando necessário. Na fase inicial, os tratamentos corresponderam aos níveis 1,05; 1,10; 1,15; 1,20 e 1,25% de lisina digestível, em dietas com 3050 kcal de EM/kg e com 19% de PB. Na fase final, os tratamentos corresponderam aos níveis 0,90; 0,95; 1,00; 1,05; 1,10% de lisina digestível, em dietas com 3250 de EM/kg e 18% de PB. Avaliaram-se ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, composição e deposição de nutrientes corporais, e na fase final as características e rendimento de cortes na carcaça. Na fase inicial, os níveis de lisina dietéticos influenciaram o consumo de ração, constatando-se resposta (P<0,01) quadrática. Observou-se efeito (P<0,01) linear ascendente no peso da carcaça. Dos componentes químicos, expressos em porcentagem na carcaça, houve resposta (P=0,02) quadrática do teor de lisina digestível na concentração de proteína bruta. Efeitos similares foram observados na deposição de proteína e água da carcaça e do corpo vazio, com aumento (P<0,01) linear, em resposta ao acréscimo de lisina na dieta. Da mesma forma, houve efeito (P<0,01) linear ascendente dos níveis de lisina digestível da ração sobre o peso vivo reconstituído. Na composição química das vísceras e sangue observou-se efeito (P<0,10) do nível de lisina apenas na concentração de matéria mineral do corpo vazio e a resposta foi decrescente com o aumento do aminoácido. O nível 1,10% de lisina digestível satisfaz as necessidades do desempenho de frangos de corte machos, dos 12 aos 22 dias de idade, mas ao considerar a composição química e deposição dos nutrientes corporais esta exigência torna-se igual ou maior a 1,25%. Na fase final, das variáveis do desempenho, apenas conversão alimentar foi influenciada pelos níveis de lisina digestível na ração, caracterizando-se efeito (P<0,01) linear descendente. Das características de carcaça e rendimento de cortes, apenas gordura abdominal teve efeito (P=0,02) quadrático em função dos níveis de lisina empregados nas rações. Nas variáveis de composição química da carcaça e do corpo vazio, observou-se efeito (P<0,01) quadrático dos níveis de lisina digestível apenas no teor da matéria mineral. Nas demais frações, vísceras e sangue, não houve efeito dos níveis de lisina digestível na composição química. Observou-se, contudo, indicação de aumento (P=0,09) linear na taxa de deposição de proteína da carcaça e do corpo vazio em resposta a elevação do nível de lisina digestível. Com base no desempenho o nível de lisina digestível deve ser igual ou maior a 1,10%, mas em relação à quantidade de gordura abdominal o indicado seria 1,00%. Essas informações das duas fases estudadas confirmam que a exigência de lisina digestível para desempenho in vivo é inferior às reais demandas para síntese protéica na deposição de massa muscular esquelética |