Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Namazu, Lilian Bernadete |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-25052007-091900/
|
Resumo: |
O presente trabalho avaliou o efeito dietético do nível de lisina digestível e do zinco orgânico no desempenho para frango de corte macho, na fase pré-inicial de crescimento (1-11 dias de idade) e no balanço de nitrogênio (1-7 dias de idade). O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 x 2, constituído pelos fatores principais lisina digestível e zinco orgânico. Os níveis de lisina digestível foram: 0,90; 1,00; 1,10; 1,20; e 1,40% na presença ou ausência de zinco orgânico, todavia todas as dietas continham 43 ppm do zinco na forma inorgânica. Os níveis de zinco orgânico foram zero e 252 ppm na forma de carboquelato. No ensaio de desempenho, o número de repetições foram sete e a unidade experimental foi composta por 15 aves. No ensaio de digestibilidade, o número de repetições foram seis e a unidade experimental composta por seis aves. Em ambas situações, as dietas continham 2.960 de EM/kg e 21% de proteína bruta. No estudo de desempenho (1 aos 11 dias de idade) avaliaram-se: ganho em peso, consumo de ração, conversão alimentar, composição e deposição de nutrientes corporais. No ensaio de digestibilidade (1 aos 7 dias de idade) realizado em baterias, foram avaliados os coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca, proteína bruta e valores metabolizáveis da energia dietética. De 1 aos 11 dias de idade, não houve interação lisina digestível e zinco orgânico. Observou-se efeito (P<0,05) quadrático para lisina digestível nas variáveis: peso final, ganho em peso, ganho em peso relativo e efeito linear crescente (P<0,05) no consumo de ração. A conversão alimentar, nos dois ensaios, não diferiu com as variações dos níveis de lisina digestível e zinco na dieta. As variáveis: peso em jejum, peso da carcaça e ganho em peso diário apresentaram efeito linear ascendente (P< 0,01) para lisina digestível. Na taxa de deposição química da carcaça, o aumento da concentração de lisina coincidiu com o efeito quadrático para proteína bruta (P< 0,01) e extrato etéreo (P< 0,07). No corpo vazio, houve resposta quadrática para nível de lisina nas seguintes variáveis: água (P <0,01), matéria mineral (P< 0,05) e deposição total (P< 0,01). De acordo com os resultados da composição química e deposição de nutrientes corporais, estima-se o nível 1,25% de lisina digestível para o período de 1 aos 11 dias de idade. Nas condições vigentes de avaliação do desempenho, o nível ótimo de lisina digestível para frango de corte macho mantido em piso de concreto é 1,19%. De 1 aos 7 dias de idade, não houve relação de dependência entre lisina digestível e zinco orgânico no balanço de nitrogênio. A retenção de nitrogênio teve variação linear (P<0,05) ascendente, em resposta ao aumento da concentração de lisina digestível na dieta. Essa resposta coincidiu com o aumento (P<0,05) linear do ganho em peso e da eficiência alimentar. Baseado no balanço de nitrogênio e no desempenho em baterias, a exigência de lisina digestível é igual ou maior que 1,40% para frango de corte macho de 1 aos 7 dias de idade. |