A distribuição espacial da vegetação nas feições geomorfológica da ilha da marchantaria: planície do rio Amazonas, AM/Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Fortes, Mircia Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-29042015-175051/
Resumo: Estudos biogeomorfológicos integrando a geomorfologia fluvial, neotectônica e a vegetação foram aplicados na ilha da Marchantaria, com a finalidade de analisar a distribuição da vegetação de várzea nas feições geomorfológicas. A planície do rio Amazonas é um mosaico de feições morfológicas de dimensões espaciais ora menores, ora maiores tais como ilhas, bancos arenosos, furos, paranás e lagos, que pela dinâmica fluvial estão continuamente se modificando. No canal do rio Amazonas, a ilha da Marchantaria, situada no baixo curso do rio Solimões motiva relevante interesse, tendo em vista a sua evolução areal nos últimos quarenta anos, bem como, a sua proximidade ao Encontro das Águas de Manaus EAM. A partir do arranjo dos elementos neotectônicos que condicionam as formas quaternárias atuais da ilha foram identificadas duas unidades estruturais distintas: Depósito Aluvial Subrecente (DASr) e Depósito Aluvial Recente (DAR). Também, foram definidas as unidades morfossedimentares holocênicas: feições espiras de meandro e barras de soldamento. A distribuição espacial da vegetação sobre as diferentes elevações do terreno foram agrupadas em duas unidades: vegetação lenhosa e vegetação herbácea. Os resultados mostram que: a) a vegetação distribui-se espacialmente nos diferentes níveis tectono-topográficos; b) a erosão fluvial, à montante da ilha, remove gradativamente a vegetação árborea, no entanto, à jusante, está ocorrendo sedimentação, propiciando a colonização de espécies herbáceas; c) a vegetação da ilha apresenta-se alterada devido à ação antrópica.