Geomorfologia da planície fluvial do rio Pinheiros entre os bairros de Pinheiros, Butantã e Cidade Jardim, São Paulo (SP)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Luz, Rodolfo Alves da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-03112010-093445/
Resumo: Na presente pesquisa investiga-se a geomorfologia da planície fluvial do rio Pinheiros entre os bairros de Pinheiros, Butantã e Cidade Jardim, na cidade de São Paulo. Para tal, propõe-se uma carta geomorfológica de detalhe deste setor da planície na escala de 1:20.000, confeccionada a partir de pesquisa arquivística prévia e, principalmente, de fotografias aéreas e de mapas antigos. A análise da carta e a sua correlação com informações sedimentológicas e estratigráficas encontradas, principalmente, em recentes relatórios de engenharia para a construção do Metrô de São Paulo, permitem a caracterização do sistema fluvial deste setor do rio Pinheiros, bem como de parte da morfodinâmica atuante no sistema antes da perturbação antrópica de alto impacto decorrente da urbanização que ali se instalou a partir da década de 1930. A pesquisa permitiu também a interpretação de uma provável sequência de eventos geomorfológicos atuantes no setor estudado durante o Pleistoceno Superior e o Holoceno. Parâmetros morfométricos tais como índice de sinuosidade de canais e paleocanais e largura da planície no trecho estudado evidenciaram aspectos da influência da estrutura geológica em sua evolução. O reconhecimento de sistemas geomorfológicos em seu estágio préperturbação antrópica é essencial para a compreensão dos processos atuais, principalmente em meios intensamente modificados como as áreas urbanas. A pesquisa apresenta então este tipo de reconhecimento, colaborando assim na compreensão dos processos antecedentes às grandes rupturas que se instalam no sistema a partir das ações antrópicas na superfície.