Um cinema de afecções e performances contemporâneas: análise dos filmes de Helena Ignez diretora realizados entre 2003 e 2018

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Maruno, Gabriela Rufino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-13092022-160206/
Resumo: O cinema dirigido por Helena Ignez nasce contemporâneo, ainda que sob a franja anárquica e estética da Belair. Seus filmes formam um conjunto de tônica experimental que rompe com as tradições e abdica das narrativas fáceis, subvertendo naturalismos, ficcionalizando o documental e explorando o potencial de performance de suas personagens. Esta pesquisa investiga a prodigalidade da trajetória de Helena Ignez como diretora durante os anos de 2003 e 2018, cuja filmografia é composta por três curtasmetragens, dois médias-metragens e quatro longas-metragens. O objetivo primeiro é disponibilizar um material bibliográfico sistematizado sobre o trabalho de Helena Ignez como diretora, compilando análises de sua filmografia, análises socioculturais dos contextos de sua formação e de sua produção, indicações de fortunas críticas, além de materiais publicados na imprensa brasileira e entrevistas inéditas. Tal empreitada propiciou a construção de um quadro panorâmico que indica as particularidades estéticas e estilísticas do trabalho de Helena Ignez como diretora, o que amplia os diálogos e contatos com outras filmografias. Também se constatou, a partir desta sistematização, que algumas leituras difundidas sobre Helena Ignez precisam ser atualizadas, direcionando-a tanto para uma posição de agente da própria história quanto de protagonista criativa de momentos significativos do cinema brasileiro.O cinema dirigido por Helena Ignez nasce contemporâneo, ainda que sob a franja anárquica e estética da Belair. Seus filmes formam um conjunto de tônica experimental que rompe com as tradições e abdica das narrativas fáceis, subvertendo naturalismos, ficcionalizando o documental e explorando o potencial de performance de suas personagens. Esta pesquisa investiga a prodigalidade da trajetória de Helena Ignez como diretora durante os anos de 2003 e 2018, cuja filmografia é composta por três curtasmetragens, dois médias-metragens e quatro longas-metragens. O objetivo primeiro é disponibilizar um material bibliográfico sistematizado sobre o trabalho de Helena Ignez como diretora, compilando análises de sua filmografia, análises socioculturais dos contextos de sua formação e de sua produção, indicações de fortunas críticas, além de materiais publicados na imprensa brasileira e entrevistas inéditas. Tal empreitada propiciou a construção de um quadro panorâmico que indica as particularidades estéticas e estilísticas do trabalho de Helena Ignez como diretora, o que amplia os diálogos e contatos com outras filmografias. Também se constatou, a partir desta sistematização, que algumas leituras difundidas sobre Helena Ignez precisam ser atualizadas, direcionando-a tanto para uma posição de agente da própria história quanto de protagonista criativa de momentos significativos do cinema brasileiro.