Helena Ignez: descolonizando olhares- estratégias de invenção na representação da mulher no cinema marginal brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Netto, Tatiana Trad
Orientador(a): Rubim, Lindinalva Silva Oliveira
Banca de defesa: Severino, José Roberto, Paiva, Carla Conceição da Silva
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Humanidades Artes e Ciências
Programa de Pós-Graduação: Programa Multidisciplinar em Cultura e Sociedade
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32187
Resumo: Esta pesquisa investiga o papel da atriz Helena Ignez no cenário de vanguarda artística do cinema brasileiro e como suas personagens colaboraram para a abertura de um novo espaço para a mulher no cinema nacional. Propõe- se refletir sobre a Representação da Mulher no Cinema Marginal á partir da construção e/ou desconstrução de identidades femininas de algumas personagens que Helena Ignez interpretou . Para tanto, elaborou-se uma amostra das personagens vividas pela atriz. Nessa amostra busca-se identificar possíveis rupturas e inovações que estas personagens possam ter trazido para o campo das representações da mulher no cinema brasileiro, no sentido de apontar novos modelos de mulher, diferentes do tradicional modelo da narrativa clássica do cinema Hollywoodiano. A amostra é composta por quatro filmes do Cinema Marginal brasileiro, dirigidos por Rogério Sganzerla entre 1968 e 1971, dos quais Helena Ignez é a protagonista. São analisadas as personagens Janete Jane de “O Bandido da Luz Vermelha” (1968), Angela Carne e Osso de “A Mulher de Todos” (1969), Sônia Silk- A Fera Oxigenada de “Copacabana Mon Amour” (1970) e América de “Sem Essa Aranha” (1971). A escolha de tais personagens tem uma vinculação direta ao Cinema Marginal e se dá também pela ordem de continuidade cronológica e pelas rupturas e inovações que propõe. Como aporte teórico desta pesquisa, são utilizados estudos referentes a Cultura Brasileira, ao Cinema e especialmente o Cinema Marginal, além das Teorias Feministas que nos permitem perceber o estágio das lutas das mulheres no momento em que o Cinema Marginal se realizava.