Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Silva, Janaina Michele de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-01062012-104849/
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Resumo: |
Nesta pesquisa buscamos compreender como o humor se manifesta na sociedade brasileira (ou no mínimo na sociedade paulista/paulistana) a partir dos textos impressos do jornal Folha de S. Paulo, na coluna de José Simão. Tentamos entender como a construção do texto humorístico se efetiva e como o humor pode ser observado tendo-se em vista a perspectiva conceitual de mercado e mercadoria lingüísticos, valor de troca, produto, ideologia, relações de poder e ainda como a cultura e o desejo (aqui entendido na vertente psicanalítica) do indivíduo em se inserir nela (pois só assim será aceito por outros iguais) corroboram com a propagação de um tipo de humor/riso. Além disso, voltamos o olhar sobre como o discurso adotado pelo humor incide numa repetição marcada pelo/no sensocomum e, conseqüentemente, reflete uma ideologia; caracterizando a repetição como se fosse a própria crítica e não um instrumento para tal, tornando o texto humorístico apenas uma embalagem (não só o texto humorístico como o próprio texto acadêmico). Desse modo, tomamos e retomamos a idéia de que a linguagem (e mais precisamente a escrita) se torna um dos instrumentos de poder dentro da sociedade, o que nos leva a pressupor que o sujeito/indivíduo buscará sempre o senso-comum e por ele optará, já que será nele que o indivíduo encontrará uma forma de se inserir no grupo. Ainda tentamos entender um outro tipo de humor, aquele que denominamos de infantilizado no qual se ri por ri, sem que haja necessariamente uma interferência ideológica, com isso mostramos que é possível sair de um humor totalmente controlado. Com esta pesquisa propomos uma nova leitura com embasamento de teóricos da Análise do Discurso, algumas conceituações na História Cultural, na Filosofia, além de estabelecermos um diálogo com propostas teóricas de estudiosos do humor. |