Evangélico também faz rir: uma análise discursiva do humor do canal “Desconfinados”
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/30197 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.342 |
Resumo: | Significativamente, os evangélicos têm se aventurado no campo do humor a fim de produzir conteúdos na internet. Entre esses, muitos fazem parte de uma camada advinda do protestantismo: o pentecostalismo. Assim sendo, o que chama atenção é o canal do YouTube “Desconfinados”, do qual o principal idealizador e roteirista é o Jonathan Nemer, conhecido como humorista gospel e evangélico. À vista disso, visamos neste trabalho analisar as estratégias discursivas relacionadas ao humor nesse canal, partindo da hipótese de que o humor serve como uma estratégia de evangelização em “Desconfinados”. Para isso, a Teoria Semiolinguística de Patrick Charaudeau foi escolhida, pois ela oferece um aparato teórico- metodológico adequado para uma análise dos atos de comunicação humorísticos. Para investigarmos o nosso objetivo, partimos da exposição sobre os evangélicos e os pentecostais no Brasil, bem como elencamos algumas características do pentecostalismo. Após isso, discutimos sobre os evangélicos na contemporaneidade e a relação deles com o humor, para depois elencarmos algumas características dos esquetes que compõem o corpus de nosso trabalho. Da mesma forma, expomos sobre as técnicas relacionadas ao humor. Por fim, foi feita uma apresentação dos pressupostos teórico-metodológicos desta pesquisa, passando pelos conceitos gerais e centrais da Semiolinguística até às categorias relacionadas aos atos de comunicação humorísticos. Também foram realizadas exposições sobre a relação interdiscursiva entre o Discurso Humorístico e o Discurso Religioso, o campo discursivo e o riso no discurso para, enfim, executarmos as análises dos esquetes. Durante as análises realizadas, percebeu-se o desdobramento das instâncias que compõem a encenação dos vídeos, o que nos possibilitou vislumbrar um plano ficcional e um não ficcional. A observação atenta da instância do alvo, categoria fulcral para um estudo discursivo do humor, permitiu o desvendamento da natureza deste no canal: através das personagens em interação nas cenas ficcionais, é possível concluir que os esquetes do canal possuem certas tendências, a saber: i) atacar personagens que representam pessoas para gerar o riso, especialmente mulheres/moças do meio evangélico; ii) ter também como alvos os vícios e os pecados, o que nos levou a concluir que o canal, além de fazer humor, também faz religião; iii) buscar um aumento de alteridade com um público mais amplo, principalmente os não evangélicos. Palavras-chave: Semiolinguística. Humor. Evangélicos. Estratégias discursivas. |