Torcer a cena: atuação cênica e diplomacia cósmica no espetáculo Recusa, da Cia. Teatro Balagan

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Antunes, Antonio Salvador Beatriz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27162/tde-26112024-122611/
Resumo: Este trabalho propõe uma reflexão a partir da pesquisa de atuação teatral no espetáculo Recusa (2012), da Cia Teatro Balagan (São Paulo-SP), criado a partir de uma notícia de jornal de 2008 que relatava o aparecimento, na fronteira do Mato Grosso com Rondônia, de dois indígenas do povo Piripkura, grupo considerado extinto havia 20 anos. Como inspiração para a atuação cênica, tomo a imagem do xamã amazônico como um diplomata cósmico, como proposta pelo antropólogo Eduardo Viveiros de Castro. No processo de criação, a companhia, entre outras coisas, cultivou uma relação com o povo Paiter Suruí, da aldeia Gapgir, Terra Indígena Sete de Setembro, em Rondônia. Busco, ainda, refletir sobre a interação, nas apresentações do espetáculo, com comunidades indígenas da cidade de São Paulo. Por fim, este estudo leva em conta e examina noções de ancestralidade, processos de criação, fronteira, teatralidade e estudos sobre xamanismo amazônico.