Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Serpa, Lúcia Gomes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27155/tde-25092023-103908/
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Resumo: |
Este trabalho investiga as práticas espirituais e suas configurações cênicas na cultura do Antigo Egito. Não tem como objetivo a configuração de um modelo egípcio para o teatro, mas o resgate basilar do modo peculiar com que acontecia o Mistério. Com base nos estudos de Araújo (1974; 2000), Clark (2004), Cashford (2010), Carvalho (1997; 2013; 2017) e Driotton (1954a; 1954b; 1957), além das narrações de Heródoto (2016) e Plutarco (1996) analisamos a história de Osíris e a realização de um Festival anual, no qual o Mistério do deus era apresentado em praça pública, como uma possível manifestação do modo de vida e de arte do Egito Faraônico. Neste percurso, a questão da identidade social e cultural é delimitada a partir da Nova História Cultural (NHC), dialogando com diferentes linhas da egiptologia - como aquela, herdeira de um modelo europeu, iniciada no século XIX, como também a que defende que a cultura do Egito Antigo integra uma África negra e ancestral. Adentramos também na questão da consolidação de um modelo grego que se tornou hegemônico na tradição teatral euro-ocidental, apoiado em uma doutrina universalista e literária do teatro, a partir da Poética, de Aristóteles, com as contribuições de Dupont (2017) e expoentes da Filosofia Africana e Afro-diaspórica. |