Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Folha, Pablo Nascimento |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100139/tde-01072022-142035/
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Resumo: |
O diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) é uma doença crônica e degenerativa cuja prevalência vem aumentando no mundo. Caracteriza-se por resistência à insulina em tecidos insulinodependentes, tais como músculo esquelético e tecido adiposo. O alongamento estático ativo em especifico, pode auxiliar no controle glicêmico através de duas vias, via metabólica AMPK independente de insulina e via por estresse mecânico RAC1, que tanto pode ser ativada dependente e independente a insulina. Uma das formas pouco exploradas de exercício na terapêutica do DMT2 é o alongamento. Portanto, o objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos do alongamento estático ativo sobre a glicemia de portadores de DMT2. O estudo contou com a participação de 29 voluntários, divididos em 3 grupos de modo randomizado formando os seguintes grupos: grupo alongamento de 30 (GA30) segundos com 10 participantes, grupo alongamento 45 (GA45) segundos com 10 participantes e o grupo controle (GC) com 9 participantes. Em primeiro momento, foi realizada uma análise mais ampla dos dados entre grupos, na análise das 8 semanas, grupos intervenção versus controle e grupos intervenção versus intervenção. Na junção das 8 semanas obteve-se os seguintes resultados, os grupos intervenções GA30 e GA45 segundos tiveram redução glicêmica significativa em comparação ao controle (controle Δ-7.9mg/dl, GA30 12,7mg/dl e GA45 Δ 18,5mg/dl com o P-valor >0,001) e entre grupos intervenção (GA30 e controle Δ 20.5mg/dl, P 0.0002443), GA45 e controle (Δ 26.4mg/dl, P 0,0000088) e GA45 e GA30 (Δ 5.8mg/dl e P 0.3838586) sendo não significativa. Assim, os resultados sugerem que, independentemente do tempo de aplicação, o alongamento estático ativo reduz a glicemia de portadores de DMT2 com a mesma eficácia que o efeito significativo na glicose (p valor <0,05). Já em uma análise dividida em 4 estágios representou um grupo e período, sendo que cada estágio (1º primeira e segunda semanas, 2º terceira e quarta semana, 3º quinta e sexta semana e 4º sétima e oitava semana) compete a uma análise de duas semanas. Os resultados obtidos foram os seguintes: GA30 (1º 17.4 mg/dl, 2º 5.8 mg/dl, 3º 14.5 mg/dl e 4º 8.9 mg/dl, entre pré e pós), GA45 (1º 18.1 mg/dl, 2º 17.0 mg/dl, 3º 19.2 mg/dl e 4º 20.0 mg/dl, entre pré e pós) e GC (1º -10.4 mg/dl, 2º -3.7 mg/dl, 3º -11.4 mg/dl e 4º -11.7 mg/dl, entre pré e pós), nessa interação entre o período de dois fatores (Grupo e Período) não apresentou efeito significativo. Por fim, uma análise descritiva do comportamento da glicose pré e pós-intervenção mostrando a variabilidade da glicemia durante o período. Foram realizadas 58 coletas por dia de intervenção, 174 coletas na semana e totalizando 1.392 coletas no decorrer de 8 semanas, pré e pós-intervenção de todos os grupos. Concluiu que o alongamento estático ativo reduz significativamente a glicemia de portadores de DMT2 tanto agudamente quanto cronicamente, quando comparado ao controle, não havendo significância entre os grupos GA30 e GA45 |