Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Sasha Cruz Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-05122024-123614/
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Resumo: |
Esta pesquisa, baseada em trabalho de campo em uma escola pública de ensino médio da cidade de São Paulo, investiga os grafitos, pixos e mensagens escritas por estudantes nas portas e paredes de banheiros escolares e que são marcados pela espontaneidade e anonimato de quem os escreve ou desenha. Contrapondo-me à ideia de que os grafitos de banheiro são apenas expressões de vandalismo ou depredação, busco compreender como produzem, reproduzem e reelaboram imaginários e experiências referentes a gênero, sexualidade, raça e juventude. A partir do referencial teórico voltado à análise de marcadores sociais da diferença, busco trazer a perspectiva de um conjunto de estudantes da escola, que participaram efetivamente na ampliação dos sentidos dos grafitos, revelando modos particulares de engajamento de jovens em suas vivências e posicionamentos existenciais e políticos. Concluo que os grafitos de banheiro se constituem como um meio de aprendizagem que opera por fora do currículo escolar oficial e na contramão dos constrangimentos políticos, de modo a fazer emergir o debate sobre sexualidade e gênero nas escolas |