Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Marcon, Heloisa Helena |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-26102018-185822/
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Resumo: |
A ideia de que há um mal-estar resultante da renúncia pulsional necessária para vivermos com outros já foi sustentada por Freud em 1930. A novidade de o mal-estar maior residir no próprio consumo de bens trazidos pela cultura é inaugurada pelo discurso do capitalista que está assentado sobre a convicção de que a ciência torna compreensível tudo o que teríamos a conhecer, a tecnociência fabricaria tudo de que temos necessidade e o mercado nos daria acesso a tudo que nos falta. O sujeito sugestionado por esse discurso, embora constituído como efeito da articulação significante, acredita auto engendrar-se e poder completar-se com esse triplo tudo. Ele é seduzido pela promessa de poder completar-se com o objeto, se não esse, com o próximo objeto adquirido, transformando-se em indivíduo completado pelo gozo. Ele fica à deriva, errando de objeto em objeto, a não ser que consiga vincular o objeto causa de desejo com os objetos escolhidos. Esse trabalho apresenta o nascimento do sujeito, a passagem da \"noite do mundo\" ao domínio simbólico, assim como a entrada de cada um na linguagem a partir dos primeiros Outros no processo de alienação constitutiva. Sublinha a importância do processo de separação para a constituição do sujeito desejante. Apresenta as diferentes versões do sintoma em Freud e Lacan, assim como as funções do objeto a, destacando a função de nomeação do sinthoma como possibilidade de invenção de um Nome próprio para, com isso, apoiar-se sobre o que cada um é como objeto a, quando o sujeito descompleta o Outro, o universo simbólico, o universal |