Da lousa digital interativa aos webcurrículos coletivos: agências, letramentos e práticas translíngues em um curso de língua inglesa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Saito, Ricardo Toshihito
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-04042018-141319/
Resumo: Este estudo investiga os processos de co-construções webcurriculares em um curso de Língua Inglesa, caracterizado pela ausência de livro didático e cujas construções das aulas são mediatizadas pelas tecnologias digitais da informação e comunicação, suas ferramentas e seus recursos. Amalgamados em movimentos agênticos de alunos e professor, os processos de construção de discursos e enunciados (BAKHTIN, 1929), sentidos e significados (BRUNER, 1960) por meio de práticas translíngues (CANAGARAJAH, 2013) oferecem alguns dos elementos mediatizadores para que esses processos de co-construções de novas arquiteturas pedagógicas ocorram. Essa composição caleidoscópica que fomenta a ecologia social e cultural desta pesquisa etnográfica é caracterizada por ser interpretativa em busca de significados (GEERTZ, 1973), e não uma análise de uma ciência experimental em busca de uma lei. Assim, este trabalho encontra-se organizado em três capítulos que discorrem sobre as concepções que envolvem esta pesquisa etnográfica e seus processos de construção de dados contemplando os webcurrículos, as agências e as práticas translíngues por meio dos letramentos. A partir dos conceitos de temporalidade (EMIRBAYER e MISCHE, 1998) e da abordagem ecológica da agência (BIESTA e TEDDER, 2007) é possível observar como os movimentos agênticos de cada um dos sujeitos da pesquisa dialogam em busca de um equilíbrio outro, a partir de forças que emanam dessa ecologia social, cultural e material. Assim, o leitor é convidado a espiar através das lentes deste pesquisador-etnógrafo, alguns movimentos e olhares construídos, cujos elementos mediadores são os letramentos com as suas múltiplas linguagens e as tecnologias digitais da informação e comunicação. Tal composição ecológica propicia a abertura de novas janelas acompanhadas por visões de mundo outras, cujos elementos possibilitam infinitas combinações que fomentam a construção de outros tipos de conhecimentos inacabados.