Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1979 |
Autor(a) principal: |
Rigitano, Renê Luís de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20220208-044525/
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Resumo: |
Objetivou-se no presente trabalho estudar a persistência dos resíduos de ethion (Ethiol 100: 10% de ethion mais 68% de óleo mineral) e fenitrothion (Folithion 50 CE) em cascas e polpas de frutas cítricas. O experimento foi instalado em pomar de laranjas da variedade Hamlin, com sete anos de idade, localizado na Estação Experimental de Citricultura do Instituto Agronômico de Campinas, em Cordeirópolis, SP. Por ocasião do início de maturação dos frutos foi realizada a aplicação dos produtos nas dosagens de 400 ml de Ethiol 100 e 150 ml de Folithion 50 CE por 100 l de água, ou ainda, 0,68 ml deia.de ethion e 1,275 ml de i.a. de fenitrothion por planta, com auxílio de um pulverizador costal motorizado. Os frutos foram amostrados e analisados aos 3, 10, 17, 24, 34, 45, 60 e 104 dias apôs a aplicação, sendo as cascas e as polpas analisadas separadamente. O método empregado nas anã1ises foi adaptado de MÚLLHOFF (1967), e constou de extração com acetona e purificação através de partição em clorofórmio. A limpeza do extrato foi efetuada em coluna de florisil e a eluição procedida com benzeno. O extrato assim purificado foi concentrado e injetado em cromatógrafo a gás marca CG-modelo 3700, equipado com coluna de vidro (1,8 m de comprimento e l/811 de diâmetro) empacotada com 10% DC 200/chromosorb W silanizado e detector de ionização de chama alcalina (DICA). Esta metodologia proporcionou limites de detenção de 0,01 ppm em cascas e polpas para ethion e 0,05 e 0,02 ppm para fenitrothion, respectivamente. As porcentagens de recuperação em amostras fortificadas a diferentes concentrações variaram de 92 a 104% para ethion e 82 a 102% para fenitrothion. As análises de cascas revelaram que os residuos de fenitrothion sao mais persistentes que os de ethion, como mostram os valores de meia-vida de persistência encontrados, ou seja, 89 e 50 dias, respectivamente. Não foram detectados resíduos desses pesticidas nas polpas dos frutos durante o período de estudo, mostrando muito pouca, talvez ausente, penetração dos resíduos nas partes comestíveis dos frutos. Com base nos resultados obtidos e nos limites de tolerância para esses produtos em frutas cítricas estabelecidos pelo Grupo de Trabalho - GT 2, da Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos do Ministério da Saúde, os residuos de fenitrothion, com base na fruta toda, baixaram até o limite de tolerância (0,4 ppm) oito dias após a· aplicação, enquanto os de ethion não foram superiores ao limite de tolerância (2 ppm, com base na fruta toda) desde a primeira amostragem, ou seja, aos três dias apôs a aplicação. |