Resíduos de carbophenothion e phenthoate em cascas e polpas de laranjas Hamlin determinados por cromatografia em fase gasosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1980
Autor(a) principal: Camargo, José Luiz Gaião de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20210919-102130/
Resumo: Neste trabalho, procurou-se estudar a degradação e a persistência dos resíduos de carbophenothion (Trithion 4E) e phenthoate (Cidial 50E) em cascas e polpas de frutas cítricas. O experimento foi instalado em pomar de laranjas da variedade Hamlin, com sete anos de idade, localizado no município de Cordeirópolis - SP. No início do período de maturação dos frutos, foram aplicados os produtos no campo, nas dosagens: 120 ml de Trithion 4E e 200 ml de Cidial 50E por 100 litros de água, o que correspondeu a 1,17 ml i.a. de carbophenothion e 1,7 ml i.a. de phenthoate por planta. As amostragens dos frutos deram-se aos 3, 10, 17, 24, 34, 45, 60 e 104 dias para carbophenothion e ainda aos 147 dias para phenthoate, após a aplicação dos produtos, sendo as cascas e polpas analisadas separadamente. O método de análise dos resíduos foi adaptado de MÖLLHOFF (1967), constando de extração com acetona, partição em clorofórmio e limpeza em coluna de florisil, efetuando-se a eluição com benzeno. O extrato purificado foi concentrado e injetado em cromatógrafo a gás equipado com detector de ionização de chama alcalina (DICA). Os limites de detecção obtidos para o método foram de 0,02 ppm para carbophenothion em cascas e polpas e 0,05 ppm para phenthoate em cascas e 0,01 ppm em polpas. As porcentagens de recuperação em amostras fortificadas com carbophenothion variaram de 85 a 113% e com phenthoate de 69 a 110%. Os valores encontrados de meia-vida de degradação e persistência de carbophenothion nas cascas de laranja foram 13 e 36 dias e de phenthoate 9 e 172 dias, respectivamente. Nas polpas dos frutos não foram detectados resíduos, acima dos limites detectáveis, mostrando ocorrer uma penetração insignificante ou ausente nas partes comestíveis dos frutos. Carbophenothion, nas condições em que foi utilizado, apresentou resíduos que desde a primeira amostragem estiveram abaixo do limite de tolerância (2 ppm), estabelecidos com base na fruta toda, pelo grupo de trabalho ? GT<sub>2</sub>, da antiga Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos do Ministério da Saúde, enquanto que os resíduos de phenthoate, estiveram sempre acima do limite de tolerância estabelecido (0,01 ppm) durante o período de coleta das amostras.