A influência da depressão e fadiga na qualidade de vida dos pacientes oncológicos submetidos à quimioterapia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Cardozo, Fernanda Mara Coelho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-28112011-161630/
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a frequência e o grau de fadiga e depressão nos pacientes oncológicos submetidos a tratamento quimioterápico, no início, no meio e no final do tratamento e determinar a influência destes sintomas na qualidade de vida destes pacientes. Trata-se de um estudo descritivo prospectivo, com abordagem quantitativa e foram utilizados os instrumentos para levantar os dados sócio-demográficos e clínicos, Escala de Fadiga de Piper- revisada, Inventário de depressão de Beck e o Instrumento da Organização Européia de Pesquisa e Tratamento do Câncer - EORTC QLQ C30, para avaliar respectivamente a fadiga, depressão e qualidade de vida relacionada a sáude nos três momentos. Verificou-se que os instrumentos foram confiáveis para a amostra estudada. Amostra inicial foi constituída de 40 pacientes, sendo que 34 pacientes foram avaliados nos três momentos. Quanto as características sócio-demográficas e clínicas, verificou-se homogenia em relação ao sexo; houve um predominio de pacientes acima de 40 anos, casados, nível de escolaridade fundamental, religião católica e em relação ao diagnóstico, houve um predomínio de cancer gastrointestinal nos homens e cancer de mama nas mulheres. Os resultados demonstraram aumento da frequencia de fadiga e depressão nos três momentos. A depressão aumentou em torno de 10,15% dos pacientes do primeiro até o terceiro momento e a fadiga houve um aumento de 59,7% dos pacientes do primeiro até o terceiro momento. O conjunto dos resultados permitiu visualizar aumento da frequência de fadiga e depressão nos pacientes oncológicos submetidos a tratamento quimioterápico nos três momentos e uma influencia negativa de ambos na qualidade de vida destes pacientes.