Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1972 |
Autor(a) principal: |
Silva Neto, Bianor Corrêa da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-144428/
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Resumo: |
Com a finalidade de estabelecer-se os níveis ótimos de produtividade por área e por animal, dentro de um critério de adequação entre o rendimento e utilização da forragem e o crescimento e produção dos animais em pastejo, projetou-se um ensaio com delineamento experimental em blocos ao acaso com 4 tratamentos e cinco repetições nos quais os tratamentos representavam lotações por hectare (4, 6, 8 e 10 animais / ha). O experimento foi conduzido no Posto de Ovinos e Caprinos em Itapetininga (latitude 23°35 e longitude 48°02) ao sul do Estado de São Paulo e pertencente ao Instituto de Zootecnia de São Paulo. O projeto terá a duração de 3 anos afim de isolar-se o efeito da interação tratamento x ano, mas os resultados apresentados neste trabalho são referentes ao primeiro ano do ensaio (71/72). O material experimental constou de 70 borregos da raça Corriedale os quais estiveram sob pastejo contínuo em pastagens de Pangola (Digitaria decumbens Stent). Os objetivos do trabalho foram: - Estudar a produtividade através do ganho de peso por área (GPR) e por animal (GPA). Estimar a potencialidade da pastagem (MVD) e sua variabilidade estacional e anual em termos de matéria seca (MSF). Determinar a lotação ótima e a intensidade de pastejo. Para tanto foram analisados dados relativos a matéria verde disponível (MVD) matéria seca em ponto de feno (MSF), ganho de peso por animal GPA), ganho de peso por unidade de área (GPR) e níveis de infestação verminótica (NIV). Processaram-se análises de variância por regressão linear, quadrática e cúbica e estimaram-se as equações gerais de regressão para cada caso. As conclusões obtidas neste 1º ano foram: 1. A medida que a lotação animal aumenta de 4 para 10 animais por hectare, a disponibilidade de forragem verde decresce linearmente no decorrer do ano podendo ser observado um declínio mais acentuado no período da seca (abril a setembro) do que no período de águas (outubro a março). 2. Na lotação de 8 animais por hectare encontram-se, os mais altos percentuais de matéria seca, quer seja na estação de águas, de seca, ou no período experimental. 3. O ganho de peso por área cresce linearmente ao incrementarmos a lotação de 4 para 10 animais por unidade de área nos períodos experimental e de águas, donde infere-se que, para esses dois períodos considerados, a máxima lotação (10 animais/ha) pode ser considerada como a mais eficiente. 4. Estatisticamente não se constatou diferenças significativas entre os tratamentos, com relação ao ganho de peso por animal e por unidade de área no período de seca, entretanto, a lotação 10 animais por hectare ocasionou médias negativas tanto de ganho de peso por unidade de área como no ganho de peso por animal. 5. O aumento de lotação de 4 para 10 animais por hectare fez com que o número de dosificações necessárias fosse aumentado ele 3 para 7. |