Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1991 |
Autor(a) principal: |
Lourenço, Antonio João |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20210104-170624/
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Resumo: |
O experimento foi conduzido na Estação Experimental de Zootecnia de Colina, SP, de 1985 a 1990. Os objetivos foram 1- avaliar o desempenho dos bovinos mantidos em pastagens de capim colonião exclusivo adubado com 75 kg N/ha/ano ou consorciado com soja perene cv. Tinaroo, associados à utilização de banco de proteína para pastejo nas secas ; 2- identificar e quantificar a contribuição residual das leguminosas sobre a matéria orgânica do solo, através de traçadores isotópicos naturais de carbono; 3- quantificar, através de determinação de ô13C nas fezes, a proporção de leguminosa que participa na dieta dos bovinos em pastejo. A área experimental com 52 ha foi dividida em 20 piquetes de 2,0 ha cada um, e mais 20 áreas adicionais de 0,6 ha anexas a cada piquete, plantadas com 5 diferentes leguminosas: guandu, leucena, kudzu, mucuna e yarana, consideradas como banco de proteína. O manejo adotado foi o de pastejo continuo, com redução da carga animal no início das secas. De junho a outubro permitia-se o livre acesso dos animais aos bancos de proteína. Em dezembro de 1989, as leguminosas utilizadas como banco de proteína, com exceção feita à leucena, foram incorporadas ao solo, fazendo-se em seguida o plantio do sorgo. Os resultados mostraram que: a) A percentagem de matéria orgânica determinada na amostra do solo foi de 2,1 % em 1984, enquanto que em 1989 apresentaram valores de 4,2 a 4,9% nas áreas de banco de proteína; b) Os valores de ô13C do solo proveniente das áreas de guandu (-20,4%) e leucena (-21,1°%) foram mais negativos do que dos pastos de colonião exclusivo (-18,4%) e colonião consorciado (-18,2%), o que representou uma incorporação dos restos vegetais remanescentes das leguminosas utilizadas, como banco de proteína; e) As leguminosas utilizadas como banco de proteína participaram com diferentes percentuais na dieta selecionada em cada data de amostragem; d) O guandu e a leucena participaram com percentuais superiores a 50 % do total da matéria seca ingerida pelos animais no início das secas; e) As médias de ganhos de peso vivo dos 3 anos sucessivos foram de 461 g/animal/dia para os pastos de colonião exclusivo e 459 g/animal/dia para os pastos de colonião consorciado com soja perene; f) As médias dos ganhos de peso vivo animal diário nos três períodos experimentais proporcionadas pelas leguminosas utilizadas como banco de proteína foram: 518 g/animal/dia para leucena; 479 g/animal/dia para o guandu; 446 g/animal/dia para o kudzu; 427 g/animal/dia para a mucuna; 432 g/animal/dia para yarana; g) A incorporação dos restos vegetais das leguminosas proporcionaram produções de grãos de sorgo de: 1978; 2214; 2215; e 1725 kg/ha, respectivamente nas áreas de guandu, kudzu, mucuna e yarana, enquanto em uma que não tinha sido usada como banco de proteína as produções de grão de sorgo foram de 1120 kg/ha sem o uso de fertilizantes e 2109 kg/há quando foi feita adubação com 500 kg/ha da fórmula 4-14-8 + zinco. |