Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Fernanda Marques Guimarães |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-07122012-100823/
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Resumo: |
Grandes aglomerações urbanas estão geralmente ligadas a seus corpos hídricos de abastecimento de água. Com a Região Metropolitana de São Paulo não foi diferente. Os rios Tietê e Pinheiros passaram por transformações no decorrer dos anos, interferindo no índice de qualidade de águas da Bacia do Alto Tietê. Há, ao mesmo tempo, um elevado consumo de água e inúmeras fontes poluidoras na forma de esgotos domésticos e efluentes industriais. A análise feita do Rio Pinheiros focou duas variáveis: as transformações gradativas e impactantes ocorridas no sistema e as políticas públicas, buscando identificar a relação de decorrência entre elas. As transformações foram analisadas pelos indicadores alterações ocorridas na paisagem e território do sistema, como a retificação e canalização do rio e seu uso e ocupação do solo. A partir de então, este contexto foi confrontado com as políticas públicas ambientais, focando no Projeto Tietê como principal indicador da variável política pública além da UGRH e da qualidade das águas para análise das mudanças ocorridas no sistema. Assim, esta pesquisa pode contribuir com a discussão da melhoria do uso dos recursos naturais metropolitanos. A pesquisa orienta-se pela perspectiva sistêmica apoiada nos conceitos de impactos e de derivações antropogenéticas dos sistemas, o que permite analisar as alterações mais velozes e mais gradativas (respectivamente) advindas da conexão entre a dinâmica dos elementos naturais (sistemas) e a dinâmica dos agentes sociais (derivações antropogenéticas). Os procedimentos metodológicos utilizados são a análise sistêmica, no momento do diagnóstico, e a análise integrada, no momento do prognóstico. As alterações ocorridas, e o uso e ocupação das margens contribuíram para o índice atual de qualidade de águas do sistema. Estas transformações ocorreram de forma gradativa e impactante e apenas décadas depois do começo destas intervenções, políticas públicas tentam melhorar a qualidade hídrica metropolitana, com o desenvolvimento de projetos de despoluição, que já apresentam melhoria nas qualidades de água, mas ainda não foram capazes de fazer com que o rio mudasse de classe de acordo com a classificação CONAMA 357. |