Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Heloise da Costa Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-16122010-120232/
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Resumo: |
Este estudo teve por objetivo analisar a relação entre capacidade funcional e fragilidade ao acesso de idosos aos serviços de saúde oferecidos pela Estratégia Saúde da Família. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com amostra aleatória constituída por 128 idosos assistidos pela Estratégia Saúde da Família (ESF) em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Embu das Artes, município da região metropolitana de São Paulo.Os instrumentos utilizados foram: Questionário para caracterização sóciodemográfica dos idosos; Questionário sobre acesso e utilização dos serviços de saúde; Índice de Katz e Escala de Lawton para avaliação da capacidade funcional e a Edmonton Frail Scale (EFS) para avaliação de fragilidade. Como resultados observou-se predomínio de idosos do sexo feminino, na faixa etária de 60 a 69 anos, de cor parda, com baixa escolaridade e de religião católica. Foi observado que 81,2% possuíam renda própria. A morbidade mais citada foi a hipertensão arterial. Quanto ao acesso 84,4% declararam utilizar exclusivamente serviços públicos de saúde e 48,4% referiram dificuldade de acesso aos serviços de saúde, tendo como principais causas barreiras arquitetônicas, citada por 13,3% e má qualidade dos serviços por 13,3%. A avaliação da capacidade funcional revelou que 68% apresentavam independência completa para as Atividades Básicas de Vida Diária(ABVD´s), nas Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD´s) 27,3% apresentavam independência, 55,5% independência parcial e 17,2% dependência total. Com relação à fragilidade foi verificado que 48,5% eram não-frágeis, 21,4% eram aparentemente vulneráveis a fragilidade,13,6% apresentavam fragilidade leve, 6,8% fragilidade moderada e 9,7% fragilidade severa. Foi verificada associação significativa entre capacidade funcional e acesso, a maior parte dos idosos com algum tipo de dependência apresentou dificuldade de acesso. Não foi observado associação entre fragilidade e acesso. Espera-se que os resultados estimulem profissionais da Atenção Básica, especialmente da ESF a utilizarem estes instrumentos de rastreamento na avaliação dos idosos e reflitam se os serviços e a forma como são ofertados estão acessíveis aos idosos, considerando a condição funcional deste grupo etário. |