Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lucchesi, Paola Alves de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-04112024-175135/
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Resumo: |
A Síndrome da fragilidade é uma condição comum em idosos com câncer, e pode estar associada a desfechos negativos de saúde, sobretudo quando hospitalizados, devendo ser avaliada rotineiramente. O Kihon Checklist (KCL) é um instrumento de avaliação de fragilidade em idosos, previamente adaptado para a língua portuguesa falada no Brasil. Até o momento, algumas evidências de validade foram verificadas, mas nenhum estudo descreveu as propriedades psicométricas do KCL para seu uso em idosos hospitalizados com câncer. Objetivo: Analisar as evidências de validade da versão brasileira do KCL para avaliação da fragilidade em idosos hospitalizados com câncer. Método: Por meio de um estudo psicométrico foram analisadas várias evidências de validade e de confiabilidade do KCL. O conteúdo foi analisado por um painel de 15 especialistas que verificou o grau de clareza, relevância teórica e pertinência prática dos itens, utilizando o índice Content Validity Ratio (CVR). Para a análise da estrutura interna e confiabilidade, o instrumento foi aplicado em 250 idosos hospitalizados em um centro de referência em câncer na cidade de São Paulo, e que aceitaram participar mediante consentimento informado. A estrutura interna foi avaliada por meio de análise fatorial exploratória (AFE) e confirmatória (AFC), e a confiabilidade a partir dos coeficientes de alfa de Cronbach\'s (), ômega de McDonald () e índice GH. Os dados foram analisados pelos softwares Factor (versão 12.01.02) e JASP (versão 0.16.01). Resultados: A análise dos especialistas indicou a exclusão de dois itens da versão brasileira, resultando em um instrumento com 23 itens. Na análise da estrutura interna pela AFE, foram testados vários modelos sendo que o melhor ajustamento foi obtido com uma estrutura de 10 itens (cargas fatoriais > 0,50 e comunalidades > 0,30), distribuídos em duas dimensões (funcional e psicológica), com variância total explicada de 48,34%. Observou-se bons índices de ajustamento do modelo na AFC (X² = 38,98, p=0,04; GFI = 0.98; NNFI = 0,98; CFI = 0,99; AGFI = 0,97; RMSEA = 0,04, IC90% 0,01 - 0,07; RMSR = 0.05; WRMR = 0,03) e boa confiabilidade ( = 0,84; =0,84), porém com instabilidade para replicabilidade do constructo (GH latente-observado = F1 0,89 0,69; F2 0,85 0,67). Conclusão: Para a avaliação da fragilidade em idosos hospitalizados com câncer, as melhores evidências da versão brasileira do KCL foram obtidas em um modelo de 10 itens que juntos explicam 66,48% da fragilidade nesses indivíduos, destacando os aspectos funcionais e psicológicos. Análises futuras para confirmar o potencial de replicabilidade do constructo nessa população são necessárias. |