Avaliação da atividade antimicrobiana de extratos de folhas de Lippia salviaefolia Cham. visando sua aplicação como conservante em preparações cosméticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Freitas, Beatriz Resende
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
MIC
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-23122016-094320/
Resumo: O potencial farmacológico de espécies do gênero Lippia no tratamento de infecções é conhecido popularmente, assim foi considerado o estudo da atividade da Lippia salviaefolia nativa do cerrado brasileiro. O objetivo do trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana de extratos de Lippia salviaefolia Cham. e sua citotoxicidade, visando aplicação como conservante natural em formulações cosméticas. O ensaio antimicrobiano foi realizado através do método de difusão em placa e determinação do CMI por de microdiluição em microplacas, utilizando os microrganismos: P. aeruginosa ATCC 9027, S. aureus ATCC 6538, E. coli ATCC 8739, C. albicans ATCC 10231. Desenvolveu-se e avaliou-se a estabilidade acelerada de cremes, geis e xampus contendo o extrato de Lippia salviaefolia. As formulações de melhor desempenho quanto à estabilidade foram submetidas ao teste de eficácia de conservante. Avaliou-se segurança das formulações in vitro, em substituto cutâneo dermo-epidérmico por meio de estudos histológicos e o teste de citotoxicidade em cultura de queratinócitos humanos. No teste de atividade antimicrobiana verificou-se que a fração de acetato de etila e a fração de clorofórmio foram frações mais ativas com CMI de 0,2 % para bactérias e fungos. Os testes de eficácia de conservante das formulações contendo fr. ac. etila de L. salviaefolia apresentaram atividade antimicrobiana para bactérias e C. albicans em creme, gel e xampu, para A. niger apresentaram atividade adequada somente em xampu. No teste de citoxicidade foi verificado segurança em concentrações a partir de 0,05 %. Sendo que na concentração de 0,2 %, correspondente ao CMI, se atinge a faixa de segurança apenas com meia hora de contato. Os resultados sugerem que a fração de acetato de etila da Lippia salviaefolia Cham. pode ser utilizada como conservante natural em produtos cosméticos.