Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Oksman, Silvio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-01062017-164550/
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Resumo: |
O presente trabalho trata do reconhecimento e da preservação da arquitetura moderna como patrimônio cultural. Trabalha especificamente com a discussão sobre a interferência dos arquitetos modernos nas suas próprias obras. Analisa de que forma a sua atuação e de seus herdeiros por vezes beneficia, por outras prejudica a preservação dessa arquitetura. Pretende discutir como a recente valorização da produção moderna como patrimônio cultural sofre de interferências pela pequena distância temporal entre a sua produção e o seu reconhecimento. Essas interferências entram em conflito com as diretrizes contemporâneas de preservação que fundamentam este trabalho, principalmente a Carta de Veneza de 1964 que, por sua vez, foi estabelecida a partir dos princípios do restauro-crítico, que propõem um olhar mais abrangente para o patrimônio cultural, sem priorizar a abordagem do autor, que tende a ser pouco sensível aos valores culturais atribuídos à própria obra. A tese discute o contexto histórico em que a arquitetura moderna passa a ser abordada como patrimônio cultural: a segunda metade do século XX, com o questionamento dos paradigmas modernos, as novas posturas pós-modernas e as discussões sobre a preservação do patrimônio cultural. Por fim, a obra do Parque Ibirapuera - projeto de Oscar Niemeyer dos anos 1950, construído para a comemoração do IV Centenário da cidade de São Paulo - é discutida a partir de todos os processos dos órgãos de preservação (IPHAN, CONDEPHAAT e CONPRESP). É possível, a partir desses casos, verificar como o arquiteto, ao longo de toda a existência do parque, interferiu nas decisões de intervenção - mesmo após a sua morte. |