Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Padua, Carolina Dal Ben |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-04072013-172027/
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Resumo: |
A presente pesquisa trata sobre a preservação da arquitetura moderna, com foco nas ações do órgão federal de preservação, IPHAN, de forma a analisar os bens tombados por ele e os procedimentos de intervenção que vem sendo aplicados atualmente nesses edifícios. O IPHAN foi pioneiro na proteção da arquitetura moderna, mas até hoje não possui estudos sistemáticos sobre essa manifestação; e as práticas de intervenção em bens modernos no Brasil ainda carecem de mais debates sobre o tema, a fim de fundamentar os trabalhos nas cartas e teorias de restauro mundialmente conhecidas. Assim, visando a contextualizar o cenário brasileiro com o internacional, foi analisado o histórico da preservação da arquitetura moderna, desde as primeiras ações de preservação e suas legislações, de modo a entender em qual momento essa manifestação começou a ser reconhecida como patrimônio e de que forma era garantida sua proteção em diversos países. Também são apresentadas as recentes discussões em âmbito internacional referente aos processos de intervenção nesses edifícios, sendo analisados alguns casos de obras ícones do movimento moderno. Partindo para o cenário brasileiro, primeiramente é realizado um relato sobre a criação do SPHAN, expondo suas primeiras personagens e de que forma sua ligação com o movimento moderno no Brasil contribuiu para o tombamento pioneiro dessas obras. Subsidiado por essa apreciação, apresenta-se o estudo dos bens modernos protegidos pelo IPHAN, analisados a partir dos processos de tombamento, visando à compreensão das motivações que levaram a essas tutelas; para tanto, a exposição das práticas do órgão de acordo com cada momento foi fundamental para a contextualização das análises. E, por fim, apresenta-se o estudo da intervenção em um bem protegido, o Palácio do Planalto, de forma a resgatar a análise feita inicialmente sobre os recentes debates referentes aos procedimentos de intervenção, elaborando uma análise comparativa com o trabalho realizado na sede da Presidência. Assim, pretende-se contribuir para o debate sobre o assunto, estimulando pesquisas e práticas de intervenção mais fundamentadas nas teorias de restauro, além de fomentar ações públicas mais sistemáticas e consistentes, visando à preservação desse patrimônio recente. |