Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Renato Alves e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/23608
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Resumo: |
A partir da premissa de que aos órgãos de preservação cultural caberia a missão institucional de não apenas proteger, como também de levar ao conjunto da sociedade o conhecimento sobre os bens acautelados, de forma inclusiva e participativa, contribuindo com isso para a criação de um sentimento de apropriação democrática dos objetos patrimonializados, estimulando dinâmicas de proteção desses bens pelo viés da identificação afetiva – como carro-chefe, mas atrelada a outras formas de apropriação –, essencial para potencializar a eficácia dos instrumentos jurídicos, entende-se que a elaboração de estratégias para se atingir esse fim constitui-se em legítima tarefa a ser coordenada por essas instituições. A partir do final da década de 1940, quando obras arquitetônicas modernas de uma vertente específica – corbusiana – passaram a integrar o conjunto do patrimônio cultural no Brasil, mesmo sem o distanciamento histórico necessário, foram empregadas justificativas que embasaram a proteção pelo instituto do tombamento, mas que não foram suficientes para sustentar a valorização desse acervo para além do campo intelectual. Com esta pesquisa pretendeu-se avaliar as ações postas em prática pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e seu rebatimento no estado do Rio de Janeiro, confrontando-se os acautelamentos federais sobre o patrimônio moderno com os do estado, na figura do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) e no âmbito do município, com o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) para, a partir dos dados coletados, proporem-se possibilidades de cooperação entre os órgãos de preservação e a sociedade em sua totalidade – demais instituições públicas, iniciativa privada e população –, com a finalidade de se encontrar possíveis caminhos para se fomentar o aludido sentimento de pertencimento e de reconhecimento do “Moderno” como expressão de um momento histórico, a ser valorizado tanto quanto o colonial, o barroco, o eclético e outras manifestações arquitetônicas patrimonializadas no Brasil. E a partir desse reconhecimento, vislumbrar-se a possibilidade da preservação em sua acepção plena. |