Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Chagas, Mariana Murai |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-10112021-130737/
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Resumo: |
Objetivo: O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática (RS) e metanálise para avaliar a acurácia de exames de imagem para o diagnóstico de defeitos ósseos peri-implantares em implantes de titânio (Ti) e dióxido de zircônia (ZrO2). Material e método: Seis bancos de dados online foram pesquisados. Todos os estudos selecionados foram submetidos a critérios de inclusão e exclusão. Os estudos incluídos na RS foram submetidos a avaliação de viés e aplicabilidade por meio da ferramenta QUADAS-2 e metanálise de efeito aleatório. As curvas sumárias de características de operação do receptor (sROC) foram construídas para comparar o efeito das diferenças metodológicas em relação às variáveis de cada grupo. Resultados: A estratégia de busca resultou em 719 artigos, seguindo os critérios de elegibilidade, títulos e resumos foram lidos e 61 estudos foram selecionados para leitura na íntegra, 24 dos 61 estudos foram incluídos nesta RS. A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) apresentou dados suficientes para análise quantitativa (metanálise) em implantes de ZrO2 e Ti. A metanálise revelou altos níveis de inconsistência no último grupo. Em relação às curvas sROC, a área sob a curva (AUC) foi maior para o grupo Ti global (AUC = 0,79) do que para o ZrO2 global (AUC = 0,69), mas sem diferença estatisticamente significativa entre elas. A comparação de AUCs de deiscências e defeitos de fenestração em implantes de Ti (AUC de deiscência em Ti = 0,73 e AUC de fenestração em Ti = 0,87) resultou em uma diferença estatisticamente significativa. Conclusão: A acurácia diagnóstica da TCFC na avaliação de defeitos ósseos peri-implantares ao comparar os implantes de Ti e ZrO2 foi semelhante, e o defeito de fenestração foi diagnosticado com mais precisão do que a deiscência nos implantes de Ti. Os dados coletados para analisar quantitativamente o desempenho diagnóstico de defeitos ósseos peri-implantares dos métodos de imagem RP, PAN, IRM e TC em implantes de Ti e ZrO2 não foram suficientes. Número do protocolo PROSPERO: CRD42020149678. |