Ultrassom de alta frequência para avaliação da tábua óssea vestibular de implantes dentais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Bohner, Lauren Oliveira Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23150/tde-23082017-115032/
Resumo: Objetivo: Avaliar a exatidão do ultrassom de alta frequência na mensuração das dimensões lineares tanto da tábua óssea vestibular como de defeitos periimplantares circundando implantes dentais. Materiais e Métodos: Em uma primeira etapa, implantes dentais (n=10) foram instalados na maxila de 3 crânios secos e escaneados com ultrassom de alta frequência (UAF) e tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). As seguintes medidas lineares foram determinadas para avaliação: A) espessura óssea; B) nível ósseo. As medições foram comparadas com valores de referência determinados pela microscopia óptica. A segunda etapa do experimento envolveu amostras de osso porcino contendo defeitos ósseos ao redor dos implantes dentais (n=10), as quais foram escaneadas com ultrassom de alta frequência e tomografia computadorizada de feixe cônico. As seguintes medidas foram realizadas nos defeitos periimplantares: A) componente supra-alveolar, B) componente intra-ósseo e C) espessura do defeito. Os valores de referência foram determinado pela microtomografia computadorizada e o erro de medição (diferença entre grupo teste e controle) foi determinado. Os dados foram analisados estatisticamente considerando um nível de significância de p<=0.05. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos para as medições da espessura óssea e nível ósseo (p>0.05). Em relação à espessura óssea, a discrepância foi de 0.17mm para o UAF e 0.02mm para a TCFC. Para o nível ósseo, a discrepância foi de 0.55mm para o UAF e 0.12mm para a TCFC. Ao considerar o erro de medição dos equipamentos na mensuração de defeitos periimplantares, não houve diferença estatisticamente significante entre o UAF e TCFC (UAF= 0.54±0.69mm; TCFC= 0.62±0.55mm). Conclusão: O ultrassom de alta frequência apresentou exatidão para a mensuração das dimensões lineares da tábua óssea vestibular e de defeitos periimplantares circundando implantes dentais.