Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Mancini, Arthur Xavier Maseti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-06102022-162450/
|
Resumo: |
Os Objetivos deste estudo foram (1) avaliar o efeito da miliamperagem (mA) da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) na magnitude dos artefatos em regiões localizadas a diferentes distâncias dos implantes de titânio ou zircônia, com e sem a ativação da ferramenta de redução de artefatos metálicos (MAR) e (2) avaliar o efeito da mA da TCFC na acurácia de diagnóstico de defeitos ósseos periimplantares (deiscências e fenestrações). O estudo foi dividido em duas etapas. Na etapa 1, mandíbulas humanas foram escaneadas antes e após a instalação de implantes dentários de titânio e de zircônia, com quatro miliamperagens diferentes (4 mA, 6,3 mA, 8 mA e 10 mA), com e sem a ativação da MAR. O efeito da mA no desvio padrão (DP) dos valores de cinza e na razão contraste / ruído (RCR) foi avaliado em regiões de interesse localizadas a 1,5 cm, 2,5 cm e 3,5 cm dos implantes. Na etapa 2, foram utilizados 12 segmentos de costela bovina com 5 implantes em cada, obtendo-se 30 implantes com defeitos (deiscências e fenestrações) e 30 implantes sem defeitos, estes foram escaneados com três miliamperagens diferentes: 4mA, 8mA e 10mA. Três especialistas em Radiologia Odontológica e Imaginologia analisaram as imagens e classificaram a presença de defeitos ósseos periimplantares em uma escala de 5 pontos. A área sob a curva ROC (Az), sensibilidade e especificidade foram calculadas. Na presença de implantes de titânio, foi encontrada uma diminuição significativa no DP dos valores de cinza, aumentando-se a mA de 4mA para 6,3mA ou 8mA. Para implantes de zircônia, exames com 8 mA apresentaram melhores resultados para todas as distâncias. A MAR melhorou a RCR nos exames com implantes de zircônia em todas as distâncias testadas, enquanto que nenhuma diferença foi observada com o uso da MAR para implantes de titânio. Não foi observada diferença para os valores de Az para a detecção de defeitos ósseos periimplantares nas imagens obtidas com 4, 8 ou 10mA (p> 0,05). Além disso, a mA não afetou a sensibilidade e a especificidade na detecção dos defeitos ósseos periimplantares (p> 0,05). Conclui-se que um aumento da mA pode melhorar a qualidade geral da imagem na presença de implantes, em todas as distâncias analisadas. Quando um implante de zircônia está presente, esse aumento no mA deve ser maior em comparação com os exames com implantes de titânio. A ativação da MAR melhorou a qualidade da imagem apenas nos exames com implantes de zircônia. O emprego de, mAs mais altas não significou melhora na detecção de defeitos ósseos periimplantares, portanto, não é recomendado para esta tarefa de diagnóstico. |