Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Karakhanian, Anna Carolina Margarido |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-11122019-175059/
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Resumo: |
Introdução: os índices de trauma são ferramentas metodológicas essenciais para estratificação da gravidade e previsão de desfechos de vítimas de trauma. Analisar o desempenho dos índices na predição de complicações e mortalidade hospitalar é fundamental para auxiliar no alcance e manutenção da qualidade da assistência. Objetivo: avaliar o desempenho de índices de gravidade na predição de complicações e mortalidade de vítimas de trauma durante a internação hospitalar. Método: estudo de coorte retrospectivo, realizado por meio da análise de prontuários de vítimas de trauma, com idade 16 anos, atendidas entre 2017 e 2018 em um hospital privado da cidade de São Paulo, Brasil. As variáveis analisadas contemplaram dados sociodemográficos, informações relacionadas ao evento traumático, ao atendimento hospitalar e à ocorrência de complicações (gerais, infecciosas e não infecciosas) e mortalidade, além dos índices de gravidade Injury Severity Score (ISS), New Injury Severity Score (NISS), Revised Trauma Score (RTS), modified Rapid Emergency Medicine (mREMS), Trauma and Injury Severity Score (TRISS), New Trauma and Injury Severity Score (NTRISS), TRISS-like, NTRISS-like, TRISS SpO2 e NTRISS-like SpO2. Os testes Exato de Fisher e Qui- Quadrado de Pearson, além de Receiver Operating Characteristic Curves e análise da área sob a curva (AUC), foram realizados, com nível de significância de 5%. Resultados: a casuística foi composta por 837 pacientes (62,0% homens; idade média 51,3 anos). As quedas (44,7%) prevaleceram na amostra. As médias dos índices RTS, mREMS, ISS e NISS foram: 7,7 (±0,7), 2,3 (±2,4), 7,9 (±6,7) e 10,7 (±9,2), respectivamente. Com exceção do TRISS SpO2 (87,3±16,0), a média de probabilidade de sobrevida prevista em todos os demais índices mistos foi superior a 96,0%. Aproximadamente 17,0% das vítimas tiveram complicação, com destaque às não infecciosas (n=128), especialmente delirium (n=41) e lesão renal aguda (n=34). A taxa de mortalidade hospitalar foi de 2,9%. Houve diferença significativa entre o desfecho clínico dos pacientes e a ocorrência de complicações em geral (p<0,001) e não infecciosas (p<0,001). Na análise do desempenho dos índices para cada tipo de complicação infecciosa e não infecciosa avaliada individualmente, observou-se que os valores preditivos positivos (VPP) foram sempre muito baixos, contraindicando a sua aplicação na prática clínica. Na predição de complicações em geral (n=141) e não infecciosas (n=128), o TRISS (AUC 0,793 e 0,787, respectivamente) e o NTRISS (AUC 0,792 e 0,783, respectivamente) apresentaram os melhores desempenhos, com aumento importante dos VPP. Para os desfechos complicações infecciosas e mortalidade, nenhum dos índices apresentou boa capacidade preditiva nessa amostra, dados os VPP baixos. Conclusão: O TRISS e o NTRISS apresentaram melhor desempenho na predição de complicações em geral e não infecciosas dos pacientes da amostra. Considerando que o TRISS é um índice reconhecido e aplicado mundialmente, sugere-se seu uso na predição desses desfechos em vítimas de trauma atendidas em instituição privada, cujos resultados podem auxiliar em estratégias de programas de prevenção, pautados no melhor custo-benefício e na segurança do doente. |