Startups digitais: a travessia na zona cinzenta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Ana Patricia Santana dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27152/tde-06032017-093922/
Resumo: As startups digitais ocorrem como um fenômeno da própria Sociedade em Rede e de uma mudança profunda e qualitativa nas relações entre pessoas, espaços e coisas. Seus fluxos produtivos traduzem uma intensa transitividade dos espaços de produção, um protagonismo permanente com novas tecnologias digitais e uma mobilização do corpo como máquina produtiva. Esta pesquisa aborda a criação das startups na sua fase inicial, ou seja, nos momentos de idealizações do pensamento que age, na relação entre ideia e ação, especificando o movimento de travessia dos seus criadores, aqui chamados de Novos Idealistas, num percurso de alta criticidade denominado Zona Cinzenta. A partir dos pontos de ideação-previsão e experimentação-criação, a pesquisa produz reflexos sobre a arte desse empreendedorismo em situação-embrião. Com o objetivo de produzir um tecimento das suas ações na travessia, a pesquisa realiza um acompanhamento de processos nos territórios moventes das startups, desenvolvendo uma cartografia de conceitos que pulsam com intensidade neste transcurso. As teorias que situam o contexto desse novo modo de produzir, configurado pela hegemonização do trabalho imaterial, referenciam os caminhos da pesquisa, situando o conhecimento como principal força produtiva. Para entender esta travessia, a pesquisa navegou nos fazeres das startups, observando de dentro os movimentos de produção, a linguagem e o acionamento das máquinas comunicativas. Ao acompanhar os desejos e expor cases das ações, esta investigação assinala o fenômeno das startups como um novo empreendedorismo marcadamente digital, ecossistêmico e comunicativo.