Gestão de design em startups

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ungaretti, Pedro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16140/tde-29102020-121937/
Resumo: Startups são organizações que contam com recursos limitados e desenvolvem propostas inovadoras de produtos e serviços destinados a contextos incertos no mercado. Na última década, observa-se o uso crescente do modelo de empreendedorismo dirigido por hipótese (lean startup) neste tipo de empresa, buscando minimizar riscos e aumentar as chances de sucesso do negócio. Para que se execute este processo, equipes das startups utilizam recursos de design (práticas, conhecimentos, modelo mental, dentre outros), de forma a validar hipóteses acerca do seu produto e serviço, do seu modelo de negócios e das necessidades dos diferentes segmentos de usuários, atuando de maneira ágil, cíclica e iterativa para que recursos como tempo e dinheiro não se esgotem. Nesse contexto, a gestão de design apresenta-se como atividade crítica para startups. Entretanto, apesar desta criticidade, a literatura científica apresenta lacunas na teoria, dado que a atuação da gestão de design como elemento fundamental para a execução do empreendedorismo dirigido por hipótese ainda é analisada de maneira incipiente, havendo falta de clareza sobre possibilidades de ação e potenciais resultados. Para explorar estes temas, esta pesquisa teve como objetivo identificar diferentes abordagens de gestão de design utilizadas por equipes de startups que seguissem o modelo dirigido por hipótese, assim como os resultados para o desenvolvimento do negócio. Para isso, adotou-se um método de teoria fundamentada, entendendo, por meio de revisão exploratória e revisão sistemática da literatura, o que a academia já havia discutido sobre estes temas. Então, elaborou-se um referencial teórico, cujos padrões foram comparados a padrões da prática profissional encontrados em campo, por meio de oito estudos de caso com startups. Por fim, os resultados foram sintetizados em um modelo referencial que expõe: como a gestão de design atua ao levar design à estratégia, à gestão e à cultura da startup; os indicadores que explicitam estes movimentos e, por fim, os respectivos resultados para o desenvolvimento destas empresas.