Fluxos de referência e contrarreferência dos serviços da Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência: perspectivas dos gestores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Pezuti, Rafaela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-02122024-161542/
Resumo: A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPCD) amplia o acesso aos serviços de saúde das pessoas com deficiência com deficiência, buscando garantir e qualificar a articulação entre os níveis de atenção à saúde, com a Atenção Primária à Saúde (APS) é o ponto central de articulação e comunicação. Sendo assim, o objetivo foi analisar o papel da APS na organização dos fluxos de referência e contrarreferência dos serviços da RCPCD, segundo a perspectiva de gestores de saúde. Trata-se de um estudo qualitativo com entrevistas dos gestores de equipamentos de saúde municipais que compõem a RCPCD na APS, atenção secundária e terciária, sobre as ações e articulações de cuidado à saúde das pessoas com deficiência, bem como os desafios e facilitadores para ofertar a elas o cuidado integral à saúde. Foi utilizado o programa MAXQDA 2022 (Software VERBI) para armazenamento, organização e análise de conteúdo categorial da estrutura operacional da rede de atenção à saúde. Participaram 121 gestores de oito estados brasileiros, os Centros Especializados em Reabilitação foram considerados o centro da oferta de cuidados e a APS foi um local de passagem obrigatória para a realização de encaminhamentos a serviços especializados. A presença de diferentes fluxos ou a inexistência deles e a falta de registro de identificação de deficiências impactaram na assistência integral, qualificada e oportuna às pessoas com deficiência. E, apesar da APS ter exercido papel essencial de referência para os demais pontos da RCPCD, não tem cumprido sua ação principal de coordenação do cuidado longitudinal da saúde da pessoa com deficiência